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Israel vai construir mais 1.000 casas para colonos na Cisjordânia

Anúncio foi feito após a Autoridade Nacional Palestina empossar um novo governo que conta com a participação dos radicais do Hamas

Por Da Redação
5 jun 2014, 08h19

O governo israelense planeja construir pelo menos mais 1.000 casas para colonos judeus na Cisjordânia, informou a imprensa israelense nesta quinta-feira, depois da formação de um novo governo de unidade palestino que inclui militantes do Hamas, facção radical que se opõe à existência de Israel. De acordo com a Rádio Israel, o Ministério da Habitação anunciou novas licitações para as casas em alguns assentamentos judaicos em terras nas quais os palestinos pretendem construir seu futuro Estado. Procuradas pela agência Reuters, autoridades israelenses não comentaram o assunto.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, empossou o novo governo na segunda-feira. Apesar de Israel ter pedido insistentemente que o novo governo palestino não fosse reconhecido, tanto os Estados Unidos, como a União Europeia aplaudiram sua formação e anunciaram a disposição de colaborar com ele. OS EUA informaram que pretendem trabalhar com a nova administração por um acordo de reconciliação entre facções palestinas, o que levou Israel a expressar um “profundo desapontamento” com Washington.

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Vistos cancelados – O governo israelense restringirá o movimento entre Cisjordânia e a Faixa de Gaza dos ministros do novo governo palestino de reunificação nacional. A medida é resultado do cancelamento das permissões de viagem dos ministros, informou nesta quinta a imprensa local. Segundo o jornal Haaretz, o responsável pelo Escritório Governamental de Coordenação com os Territórios, Yoav Mordechai, já comunicou à ANP que só autorizará o trânsito entre os dois territórios “após uma exaustiva apuração”.

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Além disso, os passes especiais que os ministros palestinos do Executivo anterior desfrutavam foram cancelados e cada um dos novos membros do gabinete que deseje viajar entre um e outro território deverá apresentar uma solicitação pessoal que será examinada pela Administração Civil, acrescentou.

O novo governo de reconciliação nacional palestino, formado por catorze homens e três mulheres sem afiliação política e sob o controle direto do presidente da ANP jurou seu cargo em Ramala na segunda-feira passada após sete anos de divisão entre o movimento islamita Hamas e o nacionalista Fatah. Três dos ministros, que moram em Gaza, não puderam participar da cerimônia depois de Israel ter-lhes negado as permissões para sair da região e viajar para a Cisjordânia.

(Com agências Reuters e EFE)

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