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Israel suspenderá restrições na Cisjordânia por festividade muçulmana

Palestinos da região poderão visitar familiares, usar aeroporto e entrar na Esplanada das Mesquitas

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h12 - Publicado em 16 ago 2018, 12h53

Israel suspenderá parte das restrições de movimento impostas aos palestinos do território ocupado da Cisjordânia por ocasião da festividade muçulmana do Eid al Adha, que será celebrada a partir de terça-feira (21), e permitirá que milhares deles entrem em Israel e em Jerusalém Oriental.

“Os palestinos de todas as idades de Judéia e Samaria (nomes bíblicos para a Cisjordânia) poderão realizar visitas familiares em Israel” durante o tempo que dura a festividade, que deve ocorrer entre 21 e 24 de agosto”, anunciou nesta quinta-feira o COGAT, órgão militar israelense encarregado de gerenciar a ocupação.

Os homens casados maiores de 50 anos e as mulheres de mais de 40 poderão entrar na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar mais sagrado para o islã e o primeiro para o judaísmo, situada na Cidade Velha de Jerusalém, na parte oriental da cidade, que Israel ocupa desde 1967.

Segundo o comunicado, os familiares que residem no exterior “poderão vir e visitar” os palestinos da Cisjordânia e os moradores deste território terão permissão para ir a Gaza para ver “familiares de primeiro grau”.

Além disso, os cisjordanianos poderão voar através do aeroporto internacional de Ben Gurion, em Israel, e ao qual habitualmente não têm acesso.

O COGAT também expandirá as horas de operação de vários postos de controle “como parte da política de promover liberdade de religião e de oração em homenagem ao Eid al Adha”.

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Israel controla as fronteiras da Palestina desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, quando ocupou os territórios de Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Gaza. Esta última se encontra sob bloqueio desde que o movimento islamita Hamas tomou o controle do território à força há 11 anos.

Os mais de 2 milhões de moradores da Faixa só contam com uma saída para o exterior que não passa por Israel, através do Egito, que também mantém o fechamento intermitente da fronteira.

Os quase 3 milhões de habitantes da Cisjordânia costumam viajar para o exterior pela passagem de Allenby com a Jordânia, que também está sob controle da segurança israelense.

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(Com EFE)

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