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Israel revela plano para futuro de Gaza após fim da guerra contra o Hamas

Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o país quer manter o controle de segurança do território palestino

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h35 - Publicado em 5 jan 2024, 09h51
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  • O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, revelou um plano na noite de quinta-feira 4 para o futuro da Faixa de Gaza após o fim da guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas, que governa o território há quase vinte anos. A medida ocorre após pressão de seu principal aliado, os Estados Unidos, por propostas concretas para a região

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    Entre os principais pontos do plano divulgado por Gallant estão:

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    1. O controle de segurança de Gaza ficaria nas mãos de Israel após o Hamas ser derrotado, com a presença de soldados israelenses, mas não civis, no território;
    2. Um órgão palestino, ainda indefinido, mas guiado por Israel, seria responsável por gerir a administração diária do enclave, com funcionários públicos locais ou líderes comunitários;
    3. Os Estados Unidos, a União Europeia e outros parceiros regionais assumiriam a responsabilidade pela reconstrução do território, hoje praticamente reduzido a ruínas.

    Além disso, o plano, que não é uma política oficial e ainda não foi aprovado por outros ministros, determina que a ofensiva de Israel em Gaza continuará até que os reféns, sequestrados em 7 de outubro, sejam libertados e as “capacidades militares e governativas” do Hamas, desmanteladas. Só depois começaria uma nova fase, durante a qual “o Hamas não controlará Gaza e não representará uma ameaça à segurança dos cidadãos de Israel”.

    Pressão americana

    As propostas vieram a público logo antes de uma visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, diplomata com duas missões no Oriente Médio: evitar que a guerra transborde para outros países e vire um conflito regional, e desenhar um futuro pós-guerra que inclua tanto os judeus quanto os palestinos.

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    O quadro delineado por Gallant difere totalmente das propostas dos Estados Unidos, que desejam ver uma Autoridade Palestina revitalizada – que governa a Cisjordânia, embora enfraquecida por crises de representatividade e de corrupção – no poder de Gaza. Além disso, Washington pleiteia novas negociações para a criação de um Estado palestino ao lado de Israel.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descartou a proposta dos Estados Unidos.

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