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Israel qualifica de ‘telenovela’ a investigação sobre a morte de Arafat

Relatório suíço sustenta de forma 'moderada' a hipótese de envenenamento do líder da Autoridade Palestina

Por Da Redação
7 nov 2013, 10h09
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  • O porta-voz oficial do ministério das Relações Exteriores israelense qualificou de “telenovela” a investigação sobre a morte do líder palestino, realizada por três países. “Isto não tem nada a ver com Israel, nem tem a mínima credibilidade. É outro episódio na interminável telenovela entre Suha Arafat [viúva de Arafat] e a Autoridade Nacional Palestina”, disse Yigal Palmor.

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    Um relatório do Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário de Lausanne divulgado nesta quarta-feira pela rede catariana Al Jazeera sustenta a hipótese de envenenamento de Arafat, morto em 2004. Os cientistas, que corroboraram os resultados de outro laboratório em Moscou, acharam níveis de polônio-210 18 vezes superiores ao normal nas amostras tomadas do corpo de Arafat.

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    Weisglas, homem de confiança de Sharon, explicou que entre 2001 e 2002 Arafat foi prejudicial para a política da região, “mas em 2004 já estava marginalizado na política palestina”. Guisin lembrou que foi Sharon quem autorizou a saída de Arafat à França para que pudesse receber tratamento médico. “Ele (Sharon) se preocupou que os franceses o atendessem. Foi muito inteligente”, acrescentou.

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    “Os assassinatos não são alheios à política palestina, não sei quem pôde ter interesse em matá-lo, claro que nós não tínhamos”, assegurou Weisglas. Por sua parte, Raanan Guisin, que fora porta-voz de Sharon, assinalou que a acusação infundada se trata de um tema recorrente nos meios de comunicação, que “voltam com uma frequência de cada seis meses”.

    Histórico – Arafat morreu em 2004, em um hospital de Paris. Na ocasião, a causa da morte foi apontada como um derrame e problemas circulatórios. Foi só em 2012 que sua família passou a considerar a hipótese de envenenamento, depois que um estudo preliminar em objetos pessoais apontou a presença de traços de polônio. Depois disso, o corpo dele foi exumado.

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    Outras análises para determinar um possível caso de envenenamento ainda estão sendo realizadas por cientistas franceses, palestinos e russos. Dessas investigações, apenas a conduzida pelo Ministério Público da França pode ser considerada independente porque não foi iniciada a partir de pedidos da família ou da autoridade palestina.

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    A própria viúva de Arafat, embora tenha usado uma retórica inflamada para lidar com o caso, evitou nesta quarta-feira apontar culpados pelo suposto caso de envenenamento.

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    A Autoridade Nacional Palestina (ANP) evitou comentar as conclusões do laboratório suíço e informou que só vai divulgar uma resposta oficial quando receber as conclusões das outras comissões de investigação.

    (Com agência EFE)

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