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Israel liberta 550 palestinos na 2ª fase da troca de prisioneiros

Por Da Redação
18 dez 2011, 18h44

Ramala/Gaza, 18 dez (EFE).- Israel libertou neste domingo 550 palestinos na segunda fase da troca de prisioneiros pelo soldado Gilad Shalit, solto em outubro pelo Hamas, embora nesta ocasião deixou de fora da lista os réus do grupo islâmico.

A maior parte dos presos, 505 (entre eles quatro mulheres), retornou a seus lares na Cisjordânia através do posto de controle de Betunia, perto de Ramala, enquanto outros 41 retornaram à Faixa de Gaza por Kerem Shalom.

Outros dois prisioneiros jordanianos retornaram a seu país pela fronteira de Allenby e os dois restantes, naturais de Jerusalém Oriental e entre os quais havia uma mulher, recuperaram a liberdade na base do Exército israelense de Atarot, próxima a Ramala, detalhou o serviço prisional de Israel em comunicado.

Os presos tinham sido reunidos previamente nas penitenciárias de Ayalon, situada entre Jerusalém e Tel Aviv, e de Ofer, perto de Ramala, onde horas antes da libertação foram registrados enfrentamentos entre familiares dos réus e as forças de segurança israelenses.

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Segundo a Agência Efe comprovou, soldados israelenses jogaram gás lacrimogêneo nos parentes que haviam se reunido com a esperança de poder receber os presos em frente ao centro de detenção do Exército.

Já fontes militares israelenses indicaram que vários dos familiares lançaram pedras e coquetéis molotov contra as tropas posicionadas na penitenciária de Ofer.

Qadura Fares, histórico dirigente palestino, acusou Israel de planejar a libertação em uma hora avançada para privar os palestinos de ‘celebrar o retorno dos presos a sua terra natal’.

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Isso, no entanto, não impediu que os detentos fossem recebidos como heróis em Ramala, onde centenas de pessoas esperaram durante horas para vê-los na sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

O secretário-geral do gabinete do presidente palestino, Tayyip Abdel Rahim, foi o encarregado de recebê-los acompanhado de personalidades de diferentes facções políticas, incluindo o Hamas, já que Mahmoud Abbas se encontra em visita oficial à Turquia.

Os presos chegaram à capital administrativa da Cisjordânia a bordo de 12 ônibus, em meio a gritos de júbilo dos habitantes.

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Na Faixa de Gaza os libertados chegaram em um único ônibus, ao qual se aproximaram familiares e curiosos, embora não tenha sido organizado nenhum ato oficial de recepção, em parte porque não se esperava nenhum membro do Hamas e por conta do avançado horário de chegada. EFE

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