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Israel intensifica ataques e pede que palestinos deixem norte de Gaza

Investidas na região ocorrem quatro meses depois do governo israelense anunciar que tinha derrotado o Hamas na área

Por Da Redação
Atualizado em 23 abr 2024, 17h19 - Publicado em 23 abr 2024, 17h06

O exército de Israel ordenou nesta terça-feira, 23, que os habitantes do norte de Gaza deixassem suas casas por estarem em uma “zona de combate perigosa”, ao mesmo tempo que os ataques israelenses se intensificaram na região.

Em uma publicação na plataforma X, antigo Twitter, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Avichay Adraee, pediu que os moradores de quatro zonas em Beit Lahiya, no extremo norte da Faixa de Gaza, se abrigassem em áreas seguras e designadas. De acordo com ele, os militares se preparam para “trabalhar com extrema força contra infraestrutura terrorista e elementos subversivos”.

“Em total contraste com os ataques intencionais do Hamas a homens, mulheres e crianças israelitas, as FDI seguem o direito internacional e tomam precauções viáveis ​​para mitigar os danos civis”, comunicou o exército.

Durante a noite, tanques fizeram uma nova incursão a leste de Beit Hanoun, também no extremo norte do enclave, mas não chegaram a adentrar a cidade. Os bombardeios nos arredores da cidade foram intensos, e foi possível ver uma espessa fumaça negra subindo na região. Durante toda terça-feira, áreas como Zeitoun, um dos subúrbios mais antigos de Gaza, residentes relataram cerca de 10 ataques em questão de segundos.

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Segundo a mídia do Hamas e alguns moradores, os disparos atingiram escolas que abrigavam refugiados e pessoas deslocadas pela guerra. O bombardeio de terça-feira ocorreu depois de alertas de foguetes soarem em duas cidades na fronteira ao sul de Israel. Nenhuma vítima foi registrada. Já em Beit Lahiva, um ataque aéreo atingiu uma mesquita, matando um menino e ferindo vários outros. Um médico também foi morto em um outro bombardeio perto do estádio da cidade.

O novo ataque ao norte de Gaza ocorre quatro meses depois do exército israelense ter anunciado que iria retirar todas as suas forças da região, afirmando que os militantes do Hamas já não controlavam mais a área. Neste mês, Israel também retirou maior parte das suas forças no sul. No entanto, com o bombardeio renovado ao norte, o regresso das dezenas de milhares de palestinos que foram deslocados pela guerra às suas casas tornou-se mais incerto.

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