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Israel impede desembarque de ativistas estrangeiros

Associações convocaram pessoas de diversos países para protestar em Israel

Por Da Redação
8 jul 2011, 12h24

Israel faz o possível, nesta sexta-feira, para impedir a chegada de centenas de simpatizantes da causa palestina no aeroporto internacional David Ben Gurion, de Tel Aviv. Várias associações de apoio aos palestinos convocaram, pela internet, estrangeiros de diversos países a desembarcar no dia 8 de julho na cidade israelense e depois viajar aos territórios palestinos para protestar. Eram esperadas cerca de 600 pessoas de várias partes do mundo, como França, Estados Unidos, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha.

As autoridades israelenses classificaram a mobilização como provocação e advertiram que atuarão com firmeza. Em uma das tentativas para impedir o manifesto, o governo entregou às companhias aéreas uma lista de 342 pessoas indesejáveis. As empresas também foram advertidas de que essas pessoas serão expulsas e que os gastos de traslado terão que ser arcados pelas corporações, informou a porta-voz dos serviços de imigração, Sabin Hadad. “Com a advertência, as companhias já recusaram o embarque de quase 200 destes passageiros”, completou.

Os “indesejados” – Durante a noite, Israel mandou de volta aos Estados Unidos duas ativistas americanas assim que desembarcaram. No aeroporto Roissy Charles de Gaulle, de Paris, aproximadamente 50 viajantes tiveram o embarque negado e se queixaram do tratamento que receberam aos meios de comunicação.

Os passageiros, que não tiveram permissão para entrar nos aviões da França por figurarem na lista de “indesejados”, tentaram impedir, nesta manhã, o acesso dos demais viajantes a um voo da companhia alemã Lufthansa com destino a Israel. “Tenho um passaporte legal, comprei minha passagem, por que não me deixam passar?”, reclamava uma das afetadas à emissora de rádio France Info.

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“É inadmissível, pelo menos nos deixem ir a Tel Aviv”, afirmava um jovem. Outro passageiro com acesso negado acrescentou: “Temos o passaporte em dia, não somos terroristas, não temos antecedentes criminais, isso é intolerável”. Alguns dos militantes declararam que querem apresentar denúncia por discriminação.

(Com agências France-Presse e EFE)

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