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Israel faz ataque noturno na Cisjordânia e deixa três palestinos mortos

As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço armado do partido do presidente palestino, confirmaram que todos eram combatentes

Por Da Redação
22 Maio 2023, 09h33

Autoridades da Palestina informaram nesta segunda-feira, 22, que três combatentes foram mortos durante um ataque noturno do exército israelense, no norte da Cisjordânia ocupada.

Em comunicado, o Ministério da Saúde palestino identificou os três homens palestinos como Muhammad Abu Zaytoun, 32; Fathi Abu Rizk, 30; e Abdullah Abu Hamdan, 24, que morreram no campo de refugiados de Balata em Nablus. Segundo as forças de Israel, vários suspeitos armados dispararam contra seus soldados durante a intervenção, que revidaram.

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Os militares israelenses disseram ainda que suas forças “neutralizaram” dois homens e confiscaram três fuzis M-16, no que o exército descreveu como uma operação para capturar suspeitos de terrorismo.

De acordo com a agência de notícias AFP, que ouviu testemunhas no local, as Forças de Defesa de Israel (FDI) fizeram inúmeras batidas durante a noite de domingo e madrugada desta segunda-feira em casas no campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus, ocupada por colonos israelenses. Os moradores do campo de refugiados disseram que ouviram tiros e fortes explosões, e que uma casa foi demolida.

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As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço armado do partido Fatah, do presidente palestino Mahmud Abbas, confirmaram, em comunicado, que os mortos eram “combatentes” do grupo.

A presidência palestina chamou o ataque noturno de “um verdadeiro massacre”. Nabil Abu Rudeina, porta-voz de Abbas, acusou Israel de cometer “grande crime de guerra”, e instou “o governo dos Estados Unidos a intervir imediatamente para impedir a loucura israelense”.

A Cisjordânia, território palestino, está sob ocupação israelense desde 1967. Lá vivem quase três milhões de palestinos, bem como quase meio milhão de colonos israelenses, considerados ilegais pelas Nações Unidas.

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As novas mortes ocorrem em meio a um surto de violência neste ano. Desde janeiro, pelo menos 153 palestinos, 20 israelenses, um ucraniano e um italiano foram mortos em atos de violência relacionados ao conflito, segundo contagem da AFP. Essas estatísticas incluem, do lado palestino, combatentes e civis, inclusive menores de idade; e do lado israelense, a maioria são civis, incluindo menores de idade, e três membros de minoria árabe.

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