Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Israel diz que vai expandir operação por terra por ‘toda a Faixa de Gaza’

Os militares israelenses ordenaram que os palestinos esvaziem cerca de 20 áreas no centro do enclave, em preparação para invasão

Por Da Redação
Atualizado em 4 dez 2023, 09h24 - Publicado em 4 dez 2023, 09h22

O exército de Israel declarou nesta segunda-feira, 4, que começou a expandir a sua operação terrestre em “todas as áreas” da Faixa de Gaza após o reinício dos combates, na última sexta-feira.

Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmou que o exército vai lutar “contra os centros do Hamas em toda a Faixa de Gaza”. Segundo ele, os soldados estão “cara a cara” com os combatentes palestinos.

Rotas de fuga

Também nesta segunda-feira, as FDI emitiram novas ordens para que os palestinos esvaziem cerca de 20 áreas no centro da Faixa de Gaza, publicando um mapa nas redes sociais com setas apontando para regiões mais ao sul para onde civis deveriam se encaminhar.

No entanto, as forças israelenses têm avançado cada vez mais para sul. Um funcionário das Nações Unidas em Gaza declarou que os palestinos estão ficando sem lugares para onde fugir. O órgão internacional estima que 1,8 milhões de habitantes de Gaza já foram deslocados desde o início do conflito.

Continua após a publicidade

Novo foco

Grande parte do foco de Israel na renovada campanha militar parece se concentrar agora nas áreas em torno da cidade de Khan Younis, no sul do enclave, onde se acredita que os principais líderes do Hamas estão escondidos, incluindo o chefe da organização em Gaza, Yahya Sinwar, e o líder da ala militar do grupo, Mohammed Deif.

Localizada a cerca de 9,5 km da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, Khan Younis é a maior cidade do sul de Gaza, com uma população pré-guerra de cerca de 400 mil habitantes. Desde o início do conflito, milhares de palestinos fugiram para a cidade e arredores, com objetivo de fugir dos bombardeios de Israel no norte, o que colocou enorme pressão sobre suas infraestruturas.

Um conselheiro do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse à BBC nesta segunda que seu país estava fazendo “esforço máximo” para evitar vítimas civis. O Ministério da Saúde de Gaza, gerido pelo Hamas, afirmou que mais de 15.500 pessoas foram mortas na contraofensiva de Israel, incluindo cerca de 6.000 crianças, que começou após o ataque do Hamas a comunidades israelenses no sul do país, em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas. Outras 240 foram sequestradas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.