Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Israel bombardeia posições do Hamas na Faixa de Gaza

Liga Árabe se reúne para adotar posições sobre "a agressão israelense" contra palestinos e a transferência "ilegal" da embaixada dos EUA para Jerusalém

Por Da Redação
17 Maio 2018, 13h47
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Exército de Israel voltou a bombardear posições do Hamas na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (17), dia que marca o início do Ramadã, mês sagrado muçulmano. O episódio ocorre apenas três dias depois de tropas israelenses terem atacado palestinos que protestavam contra os 70 anos de Israel e a inauguração da nova embaixada americana em Jerusalém, matando 60 pessoas.

    Publicidade

    Nesta quinta-feira, aviões israelenses bombardearam sete alvos na Faixa de Gaza. O Exército alegou estar respondendo a disparos contra soldados israelenses posicionados ao longo da fronteira e a ataques com metralhadoras que, excepcionalmente, atingiram na quarta-feira a pequena cidade israelense de Sderot.

    Publicidade

    Uma calma relativa havia retornado à Faixa de Gaza depois das mortes de segunda-feira. Os palestinos concentraram-se nos funerais das vítimas, e o Hamas teria abafado as manifestações a pedido do governo do Egito.

    Mas os tiros esporádicos e a resposta israelense mostram que a situação continua tensa na região. Os ingredientes estão preparados para um novo confronto entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza e respeita desde 2014 um frágil cessar-fogo com Israel.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Israel tenta ignorar as críticas internacionais a sua reação violenta contra Gaza. Os ministros árabes das Relações Exteriores se reunirão nesta quinta-feira à tarde no Cairo, capital do Egito, e devem adotar posições sobre “a agressão israelense” contra os palestinos e a transferência “ilegal” da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, segundo a Liga Árabe (LA),. A entidade pediu uma investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre a situação na Faixa de Gaza.

    A Turquia será anfitriã, nesta sexta-feira (18), de uma reunião em Istambul da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), integrada por 57 países, com a intenção de enviar “uma mensagem muito forte ao mundo” sobre os recentes episódios em Gaza.

    Publicidade

    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que lidera os protestos contra Israel, convocou uma manifestação na sexta-feira em Istambul com o lema “Fim da Opressão”, em solidariedade aos palestinos.

    Em meio a expulsões de diplomatas e trocas de ofensas, Turquia e Israel enfrentam uma nova crise, que complica a relação bilateral, historicamente difícil.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Ato de guerra

    Israel é desde segunda-feira alvo de uma onda de críticas, condenações e pedidos de investigação independente sobre os acontecimentos na Faixa de Gaza. Mas o país recebeu o apoio inflexível dos Estados Unidos, que vetou uma declaração do Conselho de Segurança da ONU para pedir uma investigação.

    Israel repete que os grandes protestos, iniciados pelos moradores de Gaza há mais de seis semanas e que terminou com o banho de sangue de segunda-feira, foram organizados pelo Hamas, movimento contra o qual travou três guerras desde 2008.

    Publicidade

    O Hamas declarou apoiar a mobilização, mas destacou que o movimento nasceu da sociedade civil e era pacífico. Para os israelenses, o Hamas utilizou os protestos como uma cobertura para tentar atacar Israel, estimulando os manifestantes, incluindo mulheres e crianças, a arriscarem suas vidas ao longo da fronteira.

    (Com AFP)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.