Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Israel ataca hospital na Cisjordânia, ameaçando abrir novo front na guerra

Cerca de doze agentes secretos se infiltraram no hospital Ibn Sina, matando três militantes da Jihad Islâmica, segundo exército israelenses

Por Da Redação
30 jan 2024, 08h57

Israel afirmou nesta terça-feira, 30, que agentes secretos mataram três militantes membros do Hamas e de sua facção aliada, a Jihad Islâmica, durante um ataque a um hospital na Cisjordânia. A operação sinaliza que o território palestino, pontilhado de assentamentos judeus onde quem tem o controle é o governo israelense, pode tornar-se uma nova frente da guerra que assola a Faixa de Gaza há quase quatro meses.

Imagens de câmeras de segurança da invasão ao hospital Ibn Sina, na cidade de Jenin, mostraram cerca de doze soldados, incluindo três disfarçados com roupas femininas e dois como médicos, andando por um corredor com rifles. O Hamas, que governa Gaza, disse que um dos mortos no hospital era membro do grupo. A Jihad Islâmica afirmou que os outros dois pertenciam à sua facção.

De acordo com autoridades do hospital, um dos militantes estava recebendo tratamento para um ferimento que o deixou paraplégico.

O que diz Israel

Mais uma vez, após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a presença de militantes em um hospital era evidência de que os grupos terroristas usam infraestruturas civis como escudos humanos, colocando deliberadamente a população palestina em risco. O Hamas nega as acusações.

Os militares israelenses também disseram que um dos mortos tinha uma pistola e identificaram um dos homens mortos como Mohammed Jalamneh, 27, que, segundo eles, tem contatos com a sede do Hamas no exterior e estava planejando um ataque inspirado no que ocorreu em 7 de outubro do ano passado e fez eclodir a guerra.

Continua após a publicidade

Naquele dia, 1.200 israelenses foram mortos e outros 253 foram sequestrados. Mais de 100 reféns continuam detidos em Gaza. A retaliação de Israel, por sua vez, matou mais de 26 mil palestinos até agora, e outros 65 mil ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

Escalada do conflito

Embora a Cisjordânia – uma área que os palestinos encaram como parte de um Estado independente – tenha registado um aumento de incidentes violentos após o início da guerra em Gaza, o ataque ao hospital pode alimentar uma fase de agitação mais intensa, ameaçando abrir uma nova frente do conflito.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos avaliam qual será sua resposta a um ataque com drones realizado por militantes apoiados pelo Irã, que matou três soldados americanos na Jordânia no domingo. O incidente pode arrastar tanto Teerã, potência bélica da região do Oriente Médio, quanto Washington para o conflito.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.