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Israel assumirá controle de Gaza ‘por tempo indeterminado’, diz Netanyahu

Primeiro-ministro israelense afirma que seu exército será responsável pela segurança do território palestino após o fim da guerra contra o Hamas

Por Da Redação
Atualizado em 7 nov 2023, 09h51 - Publicado em 7 nov 2023, 09h08

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira, 2, que o exército israelense vai assumir o controle sobre a segurança da Faixa de Gaza por tempo “indefinido” após o fim da guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas.

“Acho que Israel terá responsabilidade pela segurança por um período indefinido”, disse Netanyahu em entrevista à emissora americana ABC News. “Vimos o que acontece quando não temos essa responsabilidade pela segurança. O que temos é a erupção do terror do Hamas numa escala que não poderíamos imaginar.”

O futuro pós-guerra de Gaza continua a ser uma questão aberta, porém, enquanto as Forças de Defesa de Israel (FDI) avançam pelas profundezas do enclave na campanha para “eliminar” o Hamas, que governa a área há mais de 15 anos.

+ Premiê de Israel fala em ‘pausas curtas’ na guerra em Gaza pela 1ª vez

Netanyahu não ofereceu detalhes a respeito de uma possível supervisão israelense de Gaza após a guerra.

Israel tem insistido que não pretende voltar a ocupar o enclave, do qual suas forças saíram em 2005, mas os comentários do primeiro-ministro indicam planos para o que pode ser uma ocupação militar prolongada da Faixa, onde vivem mais de 2 milhões de palestinos.

Anteriormente, além disso, outras autoridades israelenses afirmaram que o país precisaria manter uma presença militar em Gaza como uma barreira para proteger os civis israelenses de ataques de foguetes, bem como da ameaça de túneis escavados sob a fronteira.

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Os Estados Unidos manifestaram oposição a uma nova ocupação israelense. Além disso, lançou alertas a Tel Aviv para elaborar um plano para definir quem governará o enclave quando o Hamas for removido do poder, para que essa responsabilidade não caia sobre os próprios israelenses.

Alguns consideram a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia com sede em Ramallah, para substituir o Hamas. No entanto, sua imensa impopularidade pode representar instabilidade. A AP controlava a Faixa, até o Hamas expulsá-la violentamente em 2007.

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