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Israel acelera colonização na Cisjordânia

Ação ocorre em resposta a assassinato de colonos israelenses

Por Da Redação
13 mar 2011, 15h26

O governo israelense autorizou, neste domingo, a construção de centenas de casas em colônias da Cisjordânia, no dia seguinte ao assassinato de cinco membros de uma família judia num assentamento da região, segundo um comunicado oficial do escritório do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. A nota informa que “a comissão ministerial encarregada dos assentamentos decidiu no sábado avalizar a construção de várias centenas de unidades habitacionais em Gush Etzion, Maale Adoumim, Ariel e Kyriat Sefer”, quatro das colônias mais povoadas da Cisjordânia. A Autoridade Palestina reagiu, “condenando energicamente” a decisão do governo israelense de acelerar a colonização. Israel havia prometido punir os autores do assassinato de uma família de colonos, ocorrido na noite de sexta-feira, na Cisjordânia. O crime foi atribuído a palestinos e Israel exigiu da Autoridade Palestina que detenha os culpados. Ehud Vogel, de 36 anos, sua mulher Ruth, de 35, e os filhos, Yoav, 11 anos, Elad, 3 anos, e Hadass, 3 meses, morreram apunhalados em suas camas, na colônia de Itamar, perto de Nablus (norte da Cisjordânia). Outras duas crianças, de quatro e dois anos de idade, que estavam em casa, escaparam da matança. Outra filha da família, de dez anos, encontrou os corpos ao voltar para casa tarde e avisou os vizinhos. Por enquanto, os agressores não foram detidos e o ataque não foi reivindicado. Buscas – O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu da Autoridade Palestina “que ajude a encontrar e punir os assassinos” e pediu o “cessar da incitação [à violência] nas mesquitas e nos meios de comunicação sob seu controle”. Netanyahu ordenou ao exército e aos serviços de segurança que atuem em todas as direções para capturar os terroristas. “Israel agirá com firmeza para defender a população israelense e punir os assassinos”, anunciou o premiê, que pediu aos colonos para “não fazerem justiça com as próprias mãos”. O presidente palestino, Mahmud Abbas, denunciou toda violência contra civis, “quaisquer que sejam os motivos”, reiterando a necessidade de se conseguir o mais rapidamente possível um justo acordo de paz. Segundo o gabinete do premiê israelense, na noite de sábado, durante conversa com Netanyahu pelo telefone, Abbas expressou o pesar da Autoridade Palestina. (Com Agência France Press)


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