Irmãos usam RG de Macri para vender drogas e acabam presos
Jovem usou dados do presidente argentino para se cadastrar no site de compras Mercado Livre
A Polícia da Argentina deteve dois irmãos investigados por usar o número do Documento Nacional de Identidade – equivalente ao RG brasileiro – do presidente Mauricio Macri para vender drogas em uma página da internet, informou o Ministério de Segurança nesta terça-feira.
A prisão aconteceu depois que os agentes fizeram três operações em imóveis de Buenos Aires e da região metropolitana. Segundo o ministério, o principal acusado, um jovem de 21 anos, tinha se cadastrado no Mercado Livre usando o número de RG do presidente argentino. As investigações incluíram análises do endereço de IP e de chamadas telefônicas.
As autoridades detiveram o suspeito e o irmão, considerado cúmplice, em uma casa na cidade de Merlo, na província de Buenos Aires. Também foram apreendidas substâncias psicotrópicas, sementes alucinógenas, raiz de mimosa (princípio ativo do LCD), balanças, cápsulas vazias e objetos para corte e fracionamento.
Em outras duas operações na cidade de Buenos Aires foram encontradas bolsas de fechamento hermético com substâncias brancas, um cachimbo caseiro, cápsulas, frascos e revistas sobre “os segredos da maconha”.
“Os trabalhos da inteligência nos permitiram encontrar os responsáveis deste caso tão sério. Vamos continuar trabalhando com a Polícia Federal para colocar os que cometem estes crimes nas mãos da Justiça”, afirmou a ministra de Segurança, Patricia Bullrich, em comunicado.