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Irmandade Muçulmana pede protestos por ‘ofensa ao Islã’

Filme controverso revoltou islamitas no Egito e na Líbia, onde o embaixador dos EUA e outros 3 americanos foram mortos em um ataque contra o consulado

Por Da Redação
12 set 2012, 12h10

A Irmandade Muçulmana, principal força política do Egito e à qual pertence o presidente Mohamed Mursi, pediu que todo o país se manifeste contra um filme considerado insultante para o Islã. Separadamente, o Irã classificou como “desprezível” o mesmo filme, que provocou a ira de muçulmanos no Egito e na Líbia, onde quatro americanos, incluindo o embaixador dos EUA no país, foram mortos na terça-feira.

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“Convocamos manifestações pacíficas para sexta-feira diante das principais mesquitas do Egito para denunciar os insultos contra a religião e o profeta”, anunciou a Irmandade. Milhares de pessoas protestaram na terça-feira diante da embaixada dos Estados Unidos no Cairo contra o filme que consideram ‘anti-islâmico’ e algumas delas arrancaram e rasgaram a bandeira americana.

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Irã – Enquanto isso, o Irã responsabilizou o governo Estados Unidos pelo filme. “O silêncio sistemático e contínuo do governo dos Estados Unidos frente a este tipo de ato desprezível é a razão central para a continuação de tais atos”, disse o o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, em um comunicado divulgado pelos meios de comunicação locais. “O governo americano tem a responsabilidade de acabar com esta tendência perigosa”, acrescentou.

“A República Islâmica do Irã condena veementemente o insulto ao Islã e solidariza com a nação islâmica ferida”, afirmou ainda o porta-voz. No entanto, Mehmanparast não fez nenhuma referência aos acontecimentos no Egito e na Líbia provocados pela revolta dos islamitas com o filme.

Ataque – Na terça-feira à noite, o embaixador americano na Líbia, J. Christopher Stevens, morreu no ataque que um grupo de homens armados lançou contra o consulado dos Estados Unidos em Bengasi, em protesto pelo lançamento do filme Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês), do americano de origem israelense Sam Bacile. Outros três funcionários americanos da embaixada foram mortos – dois deles membros da segurança que tentaram controlar a situação e foram baleados.

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Em pronunciamento oficial, o presidente americano, Barack Obama, anunciou que os Estados Unidos condenam nos mais fortes termos o ataque, e disse que o seu governo está trabalhando com a Líbia para assegurar a segurança das nossas embaixadas no mundo. “Nós trabalharemos com o governo líbio para trazer a justiça às pessoas que mataram nosso povo. Não tenham dúvidas: a justiça será feita”, afirmou Obama. “Nós rejeitamos qualquer condenação à religião dos outros, mas essa violência não tem justificativa”, completou.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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