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Iraquianos afirmam que EI usou gás cloro como arma química

Arma foi usada por terroristas em combates ao norte de Bagdá, segundo fontes iraquianas

Por Da Redação
24 out 2014, 20h16
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  • Terroristas do Estado Islâmico usaram gás cloro durante os combates com forças de segurança iraquianas e milícias xiitas no mês passado, ao norte de Bagdá. A informação foi divulgada por autoridades iraquianas nesta sexta-feira.

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    Três funcionários iraquianos, sendo um oficial sênior de segurança, um funcionário local da cidade de Duluiya e um funcionário da cidade de Balad, disseram à agência de notícias Associated Press que o Estado Islâmico usou bombas com cilindros cheios de cloro durante confrontos no final de setembro nas duas cidades.

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    O uso de gás cloro como arma traz uma nova preocupação para a grave situação no país diante do avanço dos jihadistas que espalham o horror nos territórios invadidos no Iraque e também na Síria.

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    Na quinta-feira, oficiais de inteligência dos Estados Unidos disseram que estavam analisando informações sobre o uso de gás cloro pelo EI em Balad. Os relatos são de os terroristas detonaram um explosivo que levantou uma nuvem de fumaça amarela perto do chão. Segundo reportagem do Washington Post, equipes médicas confirmaram que o gás foi usado no ataque. Onze pessoas foram atingidas; todas sobreviveram.

    Informações sobre o uso de bombas de gás cloro por jihadistas têm surgido desde que o grupo passou a avançar em territórios iraquianos no início deste ano. Os relatos aumentaram a preocupação de que velhas armas químicas iraquianas tenham caído nas mãos dos terroristas.

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    “Continuamos a levar todas as alegações de uso de armas químicas – em particular essas recentes informações a respeito do uso do cloro como arma química – muito seriamente”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Alistair Baskey, em entrevista ao New York Times. “Estamos cientes do caso, mas não podemos confirmar os detalhes pois estamos buscando informações adicionais. O uso de cloro como arma química é um ato detestável. E essas recentes alegações ressaltam a importância do nosso trabalho para eliminar armas químicas nessa região volátil”.

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    Síria – No início deste ano, uma missão conjunta da ONU enviada para apurar alegações de ataques com cloro na Síria foi alvo de uma emboscada e ficou brevemente nas mãos de um grupo armado em um território controlado por rebeldes que tentam derrubar o regime de Bashar Assad. A missão tinha dito que era praticamente certo o uso de cloro como arma química no norte do país.

    O ditador Assad concordou com os EUA e com a Rússia em descartar suas armas químicas – um arsenal que Damasco nunca havia reconhecido formalmente – depois que um ataque nos arredores de Damasco deixou mais de 1.000 mortos, em agosto de 2013.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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