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Jihadistas lançam quinze ataques coordenados contra forças curdas

Militares afirmam ter repelido maior parte das ações, mas extremistas conseguiram tomar dois vilarejos no norte do Iraque

Por Da Redação
20 out 2014, 20h32

Jihadistas do Estado Islâmico (EI) lançaram nesta segunda-feira quinze ataques simultâneos contra forças curdas no norte do Iraque, segundo os curdos, que apontaram ainda que as ações demonstram o início de uma nova ofensiva dos radicais islâmicos.

Entre os alvos escolhidos pelo EI estão a represa de Mosul e o monte Sinjar, que abriga a comunidade Yazidi. Segundo o general curdo Hazhar Ismail, as forças locais conseguiram repelir a maioria dos ataques, mas os jihadistas ocuparam dois vilarejos na área de Sharaf ad-Din.

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Em outro ataque, jihadistas encheram um caminhão de explosivos e detonaram o veículo num posto de controle curdo perto da represa de Mosul, matando seis soldados.

Síria – Também nesta segunda-feira, o Exército dos Estados Unidos informou ter lançado por via aérea armas para os grupos curdos que combatem o EI perto da cidade de Kobani, na Síria. Essa foi a primeira entrega de armamentos dos EUA em mais de um mês de combates, mas a iniciativa poderá desagradar a Turquia, que enfrenta um forte movimento pela independência dos curdos que vivem no sul de seu território.

A Turquia estacionou tanques nas colinas de frente a Kobani, mas se recusa a ajudar as milícias curdas em solo se não houver um acordo mais amplo com seus aliados da Otan sobre intervenção na guerra civil da Síria. O governo turco quer que sejam tomadas ações contra o ditador sírio, Bashar Assad. No entanto, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, disse em uma coletiva de imprensa que a Turquia estava facilitando a passagem de forças curdo-iraquianas.

A recusa da Turquia para intervir na batalha contra o Estado Islâmico, que tomou grandes áreas da Síria e do Iraque, tem levado a uma crescente frustração nos Estados Unidos. Essa atitude também provocou manifestações violentas no sudeste da Turquia de curdos furiosos com a recusa do governo turco em ajudar Kobani ou pelo menos abrir um corredor para que combatentes voluntários ou reforços se dirigissem para lá. No momento, os defensores controlam cerca de 70% da cidade.

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