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Iranianos escolhem parlamentares em eleição dominada por conservadores

Mais de 7.000 candidatos potenciais, reformistas e moderados, foram desqualificados; tensões com EUA podem fortalecer políticos anti-Ocidente

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h28 - Publicado em 21 fev 2020, 16h27

Os iranianos votaram nesta sexta-feira, 21, em eleições parlamentares marcadas pela desqualificação de mais de 7.000 candidatos em potencial, a maioria deles reformistas e moderados.

Segundo a agência de notícias AP, a quantidade elevada de desqualificações aumenta a possibilidade de os eleitores deixarem de comparecer, já que a maioria dos candidatos restantes é conservadora. O voto não é obrigatório no país.

Entre os desqualificados, havia 90 membros efetivos do Parlamento que queriam concorrer à reeleição. Após os vetos, sobraram cerca de 7.000 políticos na disputa por um lugar na câmara de 290 lugares.

O atual Parlamento, eleito em 2016, tem mais de 100 reformistas e moderados, com o restante da Câmara dividida entre independentes e conservadores. Os resultados iniciais devem ser anunciados no sábado, e as eleições presidenciais estão previstas para 2021.

O fator yankee

A eleição acontece em um momento de crescente dificuldade econômica no Irã, em recessão devido às sanções dos Estados Unidos que prejudicaram as vendas de petróleo iraniano no exterior. A punição foi estabelecida por causa do descumprimento do acordo nuclear por parte do Irã, depois do presidente americano Donald Trump sair da resolução.

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As tensões com os americanos, mais infladas ainda desde o assassinato do general Qasem Soleimani, podem fortalecer os parlamentares linha-dura e reforçar a desconfiança de longa data em relação ao Ocidente, especialmente com os yankees. Os Estados Unidos acusavam Soleimani de planejar ataques por meio de grupos xiitas contra suas forças diplomáticas e militares na região.

“Qualquer pessoa que se preocupa com os interesses nacionais do Irã deve participar da eleição”, disse o Líder Supremo Aiatolá Ali Khamenei nesta sexta-feira. No início da semana, Khamenei disse que o comparecimento de eleitores às urnas impedirá “conspirações e planos” dos Estados Unidos e apoiadores de Israel.

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