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Iranianos celebram a Ashura, principal festividade xiita

Por Da Redação
6 dez 2011, 13h31

Teerã, 6 dez (EFE).- Os iranianos celebram nesta terça-feira, no décimo dia do mês muçulmano de Muharram, a festa da ‘Ashura’, que lembra o martírio de Hussein, o terceiro imame dos xiitas e neto do profeta Maomé, e não há informações de incidentes violentos como os ocorridos em países vizinhos.

Lideradas por bandeiras negras com o nome de Hussein, procissões de penitentes em trajes de luto percorrem desde a segunda-feira à noite as ruas de todas as cidades e povoados do Irã.

Os penitentes, muitos com faixas verdes na cabeça, acompanhados pelo ritmo fúnebre de grandes tambores, se flagelam simbolicamente durante a marcha, em um ato que não chega a registrar a fúria de antes, quando alguns dos participantes feriam-se com uma gravidade que chegava até a causar a morte.

Com grandes concentrações nas mesquitas e procissões de poucas dezenas de penitentes em ruas e bairros, as cerimônias contam com a participação de idosos e crianças, em um país com cerca de 90% de população xiita e governado pelo único regime islâmico desta tendência do mundo.

Nas ruas de Teerã, inúmeros postos instalados por cidadãos e irmandades de penitentes oferecem chá, refrescos e comida gratuita a quem pede, em um dia ensolarado e frio de inverno no qual a atividade da cidade se limita à celebração religiosa.

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Uma das maiores concentrações de fiéis em Teerã acontece nesta noite na mesquita do imame Khomeini, no centro da cidade, onde milhares de pessoas, separadas em grupos de mulheres e homens e todas vestidas de preto, acendem cada uma sua vela na cerimônia de ‘Sham e Ghariban’ (noite dos forasteiros).

Enquanto neste ano não foram informados incidentes no Irã durante a Ashura, em 2010 pelo menos 30 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas em um atentado suicida perpetrado pelo grupo terrorista sunita Jundullah contra uma mesquita na cidade portuária de Chabahar, nas proximidades da fronteira com o Paquistão.

Já em 2009, pelo menos oito pessoas morreram durante as celebrações da Ashura na repressão dos protestos contra a reeleição, ocorrida meses antes, do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que a oposição qualificou de fraudulenta. EFE

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