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‘Irã não enriquecerá urânio se receber combustível nuclear’

Ahmadinejad também criticou instalação de um escudo antimísseis na Turquia

Por Da Redação
5 out 2011, 09h11

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, assegurou que seu país deixará de enriquecer urânio a 20% se receber combustível nuclear para suas instalações médicas e elétricas. Em entrevista à emissora de televisão pública iraniana, Ahmadinejad repetiu a oferta feita recentemente durante sua passagem por Nova York para assistir à Assembleia Geral da ONU, e criticou a instalação, por parte da Otan, de um escudo antimísseis na Turquia.

“Afirmam que o Irã, ao enriquecer urânio a 20%, segue um programa para construir bombas atômicas, mas com a resposta de que estamos prontos para cessar o enriquecimento se recebermos urânio enriquecido para o reator médico de Teerã as acusações ficam sem fundamento”, disse Ahmadinejad. O Conselho de segurança da ONU impôs quatro pacotes de sanções ao Irã por seu programa nuclear, que alguns países, com os Estados Unidos à frente, consideram que tem fins militares, embora Teerã reitere que só tem objetivos civis.

Explicações e críticas – O mandatário iraniano precisou que o programa nuclear de seu país pretende gerar 20.000 megawatts de eletricidade nos próximos 15 anos, além de contribuir para os setores industrial, agrícola, médico e científico, mas não tem fins militares. A única usina nuclear do Irã, situada em Bushehr, às margens do Golfo Pérsico, tem capacidade para gerar 1.000 megawatts e, embora tenha sido conectada à rede elétrica nacional no mês passado, ainda opera com parte de sua potência.

Na entrevista, Ahmadinejad também criticou o sistema de radares antimísseis que a Otan instalará na Turquia, após a assinatura de um acordo entre Washington e Ancara, e disse que seu objetivo é defender o estado de Israel. O ditador também voltou a exigir a retirada dos navios de guerra americanos do Golfo Pérsico e assegurou que os próprios países da região são capazes de estabelecer a segurança na área.

(Com agência EFE)

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