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Irã e AIEA retomam negociações sobre energia nuclear

Chefe dos inspetores da agência diz que objetivo é manter diálogo positivo

Por Da Redação
14 Maio 2012, 10h57

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Irã, suspeito de querer adquirir armas nucleares, retomaram as negociações nesta segunda-feira em Viena, três meses após o fracasso das duas visitas da agência para esclarecer a natureza do programa nuclear iraniano.

“Estamos aqui para manter nosso diálogo com um espírito positivo”, declarou o chefe dos inspetores da AIEA, Herman Nackaerts, durante sua chegada à representação permanente do Irã nas Nações Unidas, local onde serão realizadas as conversas com o enviado iraniano, Ali Asghar Soltanieh, até terça-feira. “O objetivo desses dois dias é chegar a um acordo sobre como resolver todas as questões pendentes com o Irã. O esclarecimento de uma possível dimensão militar continua a ser nossa prioridade”, acrescentou.

A última vez que os dois se reuniram foi no início de fevereiro, durante a segunda visita a Teerã, caracterizada como “fracasso” por Washington. Na ocasião, a AIEA observou “sérias discordâncias” com a República Islâmica. A AIEA suspeita que o Irã tenha realizado na instalação militar de Parchin, a leste de Teerã, explosões de testes convencionais que poderiam ser aplicadas no âmbito nuclear – fato negado pelo país. A equipe de inspetores da agência afirmou que em janeiro e fevereiro o acesso a esta base foi negado, o que levou à suspensão das negociações.

Armas – Um relatório altamente crítico da agência apresentou uma série de novos elementos que indicam que o Irã havia trabalhado no desenvolvimento de armas atômicas até 2003 e, talvez, ainda continue, algo que Teerã desmentiu formalmente. Depois de mais uma tentativa de negociação em abril, considerada positiva, o Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) e o Irã devem aprofundar o assunto no dia 23 de maio, em Bagdá.

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Teerã sugeriu que estaria pronto, sob condições, para desistir do enriquecimento de urânio em até 20%, centro do conflito com as grandes potências. Enriquecido até 90%, o urânio entra na composição da bomba atômica. O Irã é alvo de seis resoluções das Nações Unidas por seu programa nuclear, quatro delas acompanhadas de sanções.

(Com agência France-Presse)

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