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Irã anuncia novas violações de acordo nuclear

País está produzindo 5 kg de urânio enriquecido por dia, dez vezes mais do que no início de setembro

Por Da Redação
4 nov 2019, 15h31
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  • O Irã anunciou nesta segunda-feira, 4, que produz atualmente cinco quilos de urânio enriquecido por dia, o que representa mais uma violação ao acordo nuclear firmado em 2015 com várias potências mundiais.

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    A produção anunciada por Teerã é dez vezes maior do que a registrada no início de setembro, dois meses depois que o país abandonou por completo as restrições impostas ao seu programa nuclear pelo pacto.

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    Em anúncio a uma emissora local, Ali Akbar Salehi, vice-presidente da República Islâmica e chefe da Organização Iraniana de Energia Atômica, observou ainda que nos últimos dois meses o Irã desenvolveu dois novos modelos de centrífugas, um dos quais já está sendo testado.

    Teerã já opera centrífugas mais avançadas, que foram banidas pelo acordo, e os novos protótipos são 50 vezes mais rápidos que as permitidas. O aparelho é essencial para o enriquecimento do urânio, pois separa o isótopo mais adequado à fissão nuclear.

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    Pelo acordo alcançado em Viena em julho de 2015 com China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha, o Irã concordou em reduzir suas atividades nucleares. O objetivo era garantir seu caráter exclusivamente civil em troca da suspensão de sanções internacionais que sufocam a economia do país.

    Em resposta à retirada unilateral dos Estados Unidos deste pacto em maio de 2018 e ao restabelecimento de pesadas sanções americanas, a República Islâmica começou em maio a rever alguns de seus compromissos.

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    Em resposta a Salehi, a União Europeia (UE) disse que continua comprometida com o acordo, mesmo com seu enfraquecimento após a saída dos americanos. A porta-voz Maja Kocijancic fez um apelo para que o Irã retomasse os termos acordados.

    O anúncio foi feito no dia que o Irã celebra o 40º aniversário do sequestro de reféns na embaixada dos Estados Unidos em Teerã, que deu início a uma crise de reféns que durou 444 dias. Manifestações anti-Estados Unidos estão marcadas em várias cidades do país.

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    (Com AFP)

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