Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Investimento da China no Brasil cai para pior nível em 13 anos

Incentivos chineses diminuíram 78% no período entre 2021 e 2022, com apenas 28% dos projetos concretizados

Por Da Redação
Atualizado em 29 ago 2023, 16h37 - Publicado em 29 ago 2023, 15h15

O Conselho Empresarial BrasilChina (CEBC) informou nesta terça-feira, 29, que os investimentos chineses no Brasil diminuíram 78% no período entre 2021 e 2022, sua pior marca desde 2009. Ao todo, Pequim aportou US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 6,3 milhões) diretamente no país no ano passado, sendo que apenas 28% dos projetos foram concretizados.

Segundo o chefe de pesquisa da CEBC, Tulio Cariello, parte dos planos não foi concluída em razão da falta de aprovações de licenças, “o que pode eventualmente adiar a execução”. Um exemplo concreto é a mineradora chinesa Honbridge, que não pôs em prática os projetos no valor de US$ 2,1 bilhões (R$ 10,2 bilhões) em território brasileiro pela pendência de uma licença ambiental.

A queda de aportes no Brasil não se repetiu ao redor do mundo, já que os incentivos totais chineses subiram 2,8% no último ano, para US$ 116,8 milhões (por volta de R$ 567,6 milhões). Em 2021, as aplicações prometidas de US$ 5,9 milhões no Brasil foram totalmente realizadas, impulsionadas por dois planos petrolíferos.

+ Brasil assina 15 novos acordos com a China em Pequim

Continua após a publicidade

Outros fatores que afetam os investimentos chineses incluem o conflito na Ucrânia e a rivalidade com Washington na região Ásia-Pacífico, que levou Pequim a priorizar os investimentos da Iniciativa Cinturão e Rota (conhecida como Nova Rota da Seda), da qual o Brasil não faz parte.

Em viagem a Pequim em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) procurou reforçar laços com o líder chinês, Xi Jinping. Na ocasião, o petista assinou 15 novos acordos, incluindo memorandos de entendimento entre o ministério chinês das Finanças e a Fazenda, para infraestrutura e parcerias público-privadas, além de um protocolo sobre a parceria sino-brasileira para fabricar e operar satélites CBERS-6.

Ao todo, o Ministério da Fazenda brasileiro, liderado por Fernando Haddad, projeta a entrada de R$ 50 bilhões em investimentos chineses no país. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, seguida por Estados Unidos, União Europeia, Mercosul e Japão.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.