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Interpol emite ordem de detenção contra fundador do site WikiLeaks

Organização policial acusa Julian Assange de delitos sexuais e classifica sua prisão como prioritária

Por Da Redação
1 dez 2010, 04h09
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  • A Interpol emitiu uma ordem de captura internacional contra Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, que divulgou nesta semana documentos secretos do departamento de Estado, responsável pelas relações internacionais dos Estados Unidos.

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    No último dia 20, a Interpol recebeu das autoridades suecas um pedido para ordenar a detenção com fins de extradição de Assange, que é procurado pela Suécia em uma investigação por “estupro e agressão sexual”.

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    “A Interpol recebeu um mandato de detenção e um pedido de publicação de uma notificação vermelha de seu escritório central na Suécia para pedir a captura do fundador do WikiLeaks, Julian Assange”, anunciou a organização policial internacional que tem sede em Lyon, França.

    A justiça sueca ordenou a prisão de Assange, que divulgou recentemente documentos confidenciais sobre a guerra no Iraque e no Afeganistão. A decisão do juiz Alan Camitz, do tribunal de Estocolmo, acatou um pedido neste sentido apresentado anteriormente pela promotoria. Assange já recorreu contra a ordem de prisão, informou a corte sueca.

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    O criador do WikiLeaks é um cidadão australiano, e chegou a ser procurado em agosto em meio às investigações do caso, mas teve a ordem de prisão revogada.

    Marianne Ny, a promotora encarregada do caso, reabriu o processo de estupro contra Assange, de 39 anos, no dia 1º de setembro, mas a princípio não havia solicitado sua detenção.

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    Supostas vítimas – Duas mulheres afirmaram que no dia 20 de agosto foram vítimas de estupro e agressão sexual por parte do fundador do WikiLeaks.

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    Assange sempre negou as acusações, afirmando que fazem parte de uma “campanha caluniosa” para desprestigiar seu site, que publicou centenas de milhares de documentos confidenciais sobre os conflitos no Iraque e no Afeganistão.

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    Em outubro, o Wikileaks divulgou mais 400.000 relatórios sobre incidentes, apresentados como “o vazamento mais importante de documentos militares confidenciais da história”.

    Os serviços secretos americanos “estão desde já muito satisfeitos”, chegou a comentar Assange em entrevista à AFP, em setembro, depois que a investigação por estupro foi reaberta na justiça sueca.

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    (com Agência France-Presse)

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