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Integrantes do ETA dizem ter sido treinados na Venezuela

A justiça espanhola suspeita que o país sirva de esconderijo para o grupo

Por Da Redação
4 out 2010, 14h47
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  • Dois supostos membros do grupo separatista basco ETA disseram ter sido treinados na Venezuela em 2008, informou nesta segunda-feira a justiça espanhola. Eles foram detidos na última quarta-feira, no País Basco. O governo venezuelano, que já foi acusado de acobertar outro grupo armado – as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) – nega qualquer envolvimento no caso do ETA. Autoridades espanholas, contudo, investigam as possíveis ligações do país com os terroristas há meses.

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    Os militantes Juan Carlos Besance Zugasti e Xavier Atristain Gorosabel disseram, durante um interrogatório ante a Guarda Civil espanhola, que fizeram uma espécie de “cursinho de formação” em julho e agosto de 2008 na Venezuela.

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    Os dois homens – que pertenceriam ao comando “Imanol” do ETA, criado em 2005 – passaram antes por um treinamento com o chefe do ETA, Mikel Karrera Sarobe, ou “Ata” (detido em maio de 2010 ), em Luz-Saint-Sauveur, sudoeste da França.

    Em seguida, ambos receberam instruções para continuar “sua formação” na Venezuela e entraram em contato com “duas pessoas identificadas como Arturo Cubillas Fontán e José Lorenzo Ayestarán Legorburu”, segundo o auto de Ismael Moreno, juiz da Audiência Nacional, principal instância judicial espanhola.

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    Cubillas já havia sido acusado, em outro processo da Audiência Nacional da Espanha, de ser intermediário na suposta colaboração entre o ETA e as Farc, com o suposto amparo do presidente venezuelano, Hugo Chávez.

    Venezuela – A justiça espanhola suspeita, há meses, que a Venezuela sirva de esconderijo para membros do ETA.

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    Contudo, o embaixador venezuelano Espanha, Isaías Rodríguez, declarou à Rádio Nacional da Espanha (RNE) que “o governo venezuelano não está vinculado de maneira alguma a nenhuma organização terrorista, e não está vinculado a nada que tenha a ver com o ETA”. Ele ainda manifestou sua “mais enérgica condenação do terrorismo em todas as suas formas”.

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    O governo Chávez foi acusado, em julho deste ano, pelo governo do então presidente colombiano, Álvaro Uribe, de acobertar guerrilheiros das Farc em seu território. A denúncia provocou o rompimento das relações diplomáticas entre os dois países, retomadas apenas após a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos. No encontro com Santos, Chávez disse repetidas vezes que não apoiava o terrorismo.

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    Prisão – Os dois supostos integrantes do ETA foram detidos, na última quarta-feira, no País Basco. No local, a polícia encontrou 100 kg de explosivos, vários detonadores, uma arma e um veículo roubado.

    Em março deste ano, um juiz espanhol ordenou a detenção de outros 12 membros do ETA e das Farc por suposta colaboração e tentativa de assassinato, na Espanha, de personalidades colombianas.

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    (Com Agências France-Presse e EFE)

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