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Índia prende acusados de estupro, assassinato e mutilação

Mulher com problemas mentais foi atacada no Estado de Haryana, norte do país

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h40 - Publicado em 9 fev 2015, 18h37
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  • A polícia do Estado de Haryana, no norte da Índia, anunciou nesta segunda-feira a prisão de oito homens suspeitos de envolvimento no estupro coletivo, assassinato e mutilação de uma nepalesa. O corpo da mulher de 28 anos foi encontrado perto de uma estrada, com o crânio fraturado e outros ferimentos graves.

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    Ela havia desaparecido em 1º de fevereiro na cidade de Rohtak, onde buscava tratamento médico para transtornos mentais. O corpo mutilado só foi encontrado três dias depois. O medico que realizou a autópsia afirmou “nunca ter visto um caso tão horrível” ao longo de quase três décadas de trabalho. “Os ferimentos indicam que ela foi golpeada na cabeça, ficou parcialmente inconsciente e então foi estuprada”, disse S.K. Dhattarwal à emissora NDTV.

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    Dhatterwal afirmou ainda que “o coração e o pulmão haviam sido retirados”. O exame indicou também que pedras e lâminas foram colocadas dentro do corpo. “Eu nunca me deparei com um caso tão pavoroso”, disse, segundo o Wall Street Journal India. Em protesto contra o crime bárbaro, centenas de pessoas bloquearam uma estrada em Haryana neste domingo e fizeram vigílias.

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    A vítima havia se mudado para a cidade de Rohtak há alguns meses para morar com a irmã e receber tratamento em um hospital local. Apesar de o desaparecimento ter sido informado à polícia em 1º de fevereiro, a irmã da vítima acusa a polícia de negligência; ela afirma que a vida da irmã poderia ter sido salva se as buscas tivessem começado imediatamente. “A polícia não levou minha reclamação a sério. Eles disseram para eu continuar a procurá-la…disseram que eu a encontraria ou que talvez ela voltasse. Se eles tivessem agido prontamente, ela poderia estar viva”, disse a mulher à NDTV,sem ser identificada.

    Críticas à demora na ação policial e à insegurança do Estado de Haryana, cujo território inclui parte da região metropolitana de Nova Délhi, foram feitas também por parlamentares de oposição ao Partido Bharatiya Janata – o mesmo do primeiro-ministro Narendra Modi -, que governa a região.

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    O diretor-geral da polícia em Haryana, Yash Pal Singhal, informou sobre as prisões em uma entrevista coletiva. Todos os detidos são moradores de uma vila que fica a nove quilômetros de Rohtak. Um dos suspeitos é cidadão nepalês. Um nono homem ainda está sendo procurado.

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    Vítimas japonesas – Outro caso de estupro chocou recentemente a população indiana. Uma estudante japonesa foi atacada no turístico Rajastão, o maior Estado do país. Segundo a polícia, o agressor conheceu a jovem de 20 anos de idade na cidade de Jaipur e se ofereceu para ser seu guia. Ele levou a vitima de moto para uma vila fora da cidade, onde cometeu o crime. Moradores a ouviram chorando e entraram em contato com a polícia, que ainda busca o responsável. Exames médicos confirmaram que ela foi vítima de abuso.

    No início deste ano, cinco homens foram presos acusados de sequestrar e violentar repetidas vezes outra estudante japonesa, de 23 anos. A polícia da cidade de Calcutá, no leste, afirmou que a brutalidade durou mais de um mês. No final de dezembro, ela conseguiu escapar e entrar em contato com o consulado japonês em Calcutá.

    A abordagem foi a mesma: os criminosos disseram que eram guias. A polícia suspeita que uma gangue organizada tenha como alvo mulheres turistas, informou a rede britânica BBC.

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