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Incêndios na Europa: fogo continua a atingir Espanha e França

Meteorologistas atribuem queimadas a intensa onda de calor no continente, e alertam para novos recordes de temperatura no início da próxima semana

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jul 2022, 12h16 - Publicado em 17 jul 2022, 12h06

Em meio a um verão de temperaturas altíssimas na Europa, os incêndios florestais que atingiram o sudoeste da França e da Espanha no último sábado, 16, ainda não foram completamente debelados.

Apenas na região de Bourdeaux, 14.000 pessoas tiveram que evacuar a área — que é alvo das chamas há mais de seis dias –, incluindo turistas. Mais de 1.200 bombeiros estão alocados na Gironda para ajudar nos trabalhos.

Na Espanha, a onda de calor há quase uma semana já ocasionou mais de 360 mortes relacionadas às altas temperaturas, informa o Instituto de Saúde Carlos III.

De lá para cá, bombeiros com a ajuda das brigadas de emergência das Forças Armadas já tentam extinguir mais de trinta focos de incêndio em florestas pelo país.

Em Portugal, que há dias enfrentava temperaturas na casa dos 40º C, o calor deu uma trégua no último sábado, 16. Durante o ápice da onda de calor na última semana, o Ministério da Saúde português divulgou que 238 pessoas haviam morrido por efeitos do calor, sobretudo idosos com condições preexistentes de saúde.

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O instituto meteorológico prevê temperaturas de até 42º C nos próximos dias, e o governo deve decidir ainda neste domingo se ampliará o estado de contingência para o restante da semana.

Até o meio de junho, mais de 39.000 hectares de florestas foram atingidas pelos incêndios em Portugal, apontam dados do Instituto para Conservação da Natureza e Florestas. Na última semana, quase dois terços desse total — cerca de 26.000 hectares — já pegou fogo.

Meteorologistas explicam que os incêndios têm sido causados por uma intensa onda de calor na Europa, e alertam para novos recordes de temperatura no início da próxima semana.

O cenário foi piorado pelos efeitos deixados pela primavera europeia — atipicamente seca neste ano — o que deixou o solo igualmente seco e, logo, mais suscetível a incêndios.

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