O fogo continuava a queimar pelo terceiro dia consecutivo em dois depósitos de combustível da maior refinaria da Venezuela nesta segunda-feira, colocando em dúvida os planos para reativar a instalação rapidamente após um dos acidentes mais letais do mundo na indústria de petróleo. A explosão seguida por incêndio nos tanques matou ao menos 41 pessoas e deixou dezenas de feridos.
O ministro da Energia, Rafael Ramírez, disse à TV estatal que o incêndio persistia nos tanques do depósito, mas insistiu que a refinaria Amuay pode ser retomada dentro de dois dias, uma vez que as chamas forem apagadas.
Um vazamento de gás causou uma explosão e depois o incêndio antes do anoitecer de sábado, em uma instalação com capacidade para produzir 645.000 barris por dia que faz parte do segundo maior complexo de refinaria de petróleo do mundo.
A estatal de petróleo PDVSA disse que nenhuma das unidades de produção de Amuay foi afetada, e que a Venezuela tem estoques suficientes para cumprir com suas obrigações com o mercado interno e manter as exportações. O ditador Hugo Chávez prometeu fazer uma investigação completa sobre a tragédia durante uma visita emocionada ao local, no domingo, e negou negligência do governo em relação à causa da explosão.
(Com agência Reuters)