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Igreja explica cobrança de ingresso para missa papal

Porta-voz da Santa Sé disse que os custos da visita são bancados pelas autoridades inglesas e que partiu deles a ideia de pedir contribuições aos fiéis

Por Da Redação
18 ago 2010, 16h36

“O Vaticano não estabeleceu a medida. São modos de organização decididos pela Igreja local, levando em conta as necesidades”, afirmou o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé

O Vaticano explicou nesta quarta-feira a polêmica sobre a cobrança para ver o papa durante a viagem de Bento 16, em setembro, à Grã-Bretanha, esclarecendo que os fiéis não vão pagar “uma entrada” para assistir às missas. Segundo o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, a decisão de pedir pela primeira vez uma contribuição aos fiéis para a viagem pontifícia, foi tomada pela igreja local junto com as autoridades civis.

“Os custos da organização da visita são de quem convida”, destacou Lombardi. “O Vaticano não estabeleceu a medida. São modos de organização decididos pela Igreja local, levando em conta as necesidades”, afirmou Lombardi à emissora Rádio Vaticano, explicando que o papa viaja a um país porque foi convidado pelas maiores autoridades desse estado. “No caso da Grã-Bretanha, a rainha e o governo, seguidos pela igreja local fizeram o convite, portanto, o custo e as obrigações com a organização estão a cargo dos solicitantes”, disse Lombardi, afirmando ter lido e ouvido “observações sem fundamento” de que o o Vaticano iria pedir aos fiéis que paguem ingresso para assistir à missa. “Tudo isso é equivocado.”

No começo de agosto, a igreja britânica informou que os peregrinos teriam que pagar até 30 euros para assistir a algumas celebrações de Bento XVI. A medida inédita foi aprovada para cobrir gastos da visita, considerados particularmente caros, como o aluguel de ônibus, por exemplo. Estaria incluída nesse preço a “mochila do peregrino”, com instruções sobre o evento, um disco compacto comemorativo e um cartão postal, informou um dos porta-vozes da Igreja Católica da Inglaterra e do País de Gales.

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Lombardi admitiu que foi preciso organizar o transporte coletivo de grupos de fiéis. “Não se trata, porém, de uma entrada paga pelo indivíduo para assistir à missa”, explicou.

A imprensa britânica calcula que a viagem do Papa custará cerca de 23 milhões de libras (27,4 milhões de euros) o que motivou muitas polêmicas nesse país de maioria protestante. O governo liberou 10 a 12 milhões de libras (12 a 14,5 milhões de euros) para garantir a segurança e a polícia.

(Com Agência France-Presse)

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