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Hungria anuncia construção de novo muro para evitar refugiados

A Hungria construiu cercas ao longo de suas fronteiras com a Sérvia e Croácia, e o governo se negou a aceitar as cotas de refugiados aprovadas pela UE

Por Da redação
26 ago 2016, 08h10
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  • O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, afirmou nesta sexta-feira que seu país irá construir um novo muro, mais robusto, em sua fronteira no sul por conta de um possível aumento no número de imigrantes e refugiados, caso fracasse o acordo entre Turquia e União Europeia (UE). “Os estudos técnicos estão em andamento para a construção de um sistema de defesa mais robusto com a linha de defesa já existente, que foi construída rapidamente (no ano passado)”, afirmou Orban, à rádio pública húngara.

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    O primeiro-ministro disse que o novo muro será construído ao lado do já existente e que se trata de uma medida preventiva no caso que “centenas de milhares” de imigrantes cheguem ao continente se fracassar o pacto de imigração entre a UE e Turquia. Orban não especificou quando as obras começaram e qual o prazo para sua conclusão. No ano passado, cerca de 400.000 refugiados e imigrantes passaram pela Hungria quando seguiam em direção a países como a Áustria, Alemanha ou Suécia, antes que o governo fechasse suas fronteiras com arame farpado.

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    A Hungria construiu cercas ao longo de suas fronteiras com a Sérvia e Croácia, e o governo se negou a aceitar as cotas de refugiados aprovadas pela UE. O país realizará um referendo contra essas cotas no dia 2 de outubro, com o Executivo solicitando aos cidadãos que votem “não” e vinculou a chegada de imigrantes com a criminalidade e o terrorismo.

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    Alguns dos cartazes oficiais sobre esse referendo levam as seguintes mensagens: “Desde o início da crise migratória na Europa morreram mais de 300 pessoas em ataques terroristas” ou “O atentado de Paris foi cometido por imigrantes”. Orban compartilha sua posição contra as cotas de refugiados com outros parceiros do Leste da UE, como a Eslováquia, República Tcheca e Polônia.

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    Os primeiros-ministros destes quatro países, que formam o denominado Grupo de Visegrád, se reunirão hoje com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Varsóvia, que tem sido criticada por conta da sua política de imigração. “Os burocratas de Bruxelas querem deixar passar os refugiados e que se distribuam entre os países da UE”, afirmou Orban.

    (Com agência EFE)

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