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Hollande quer “grande coalizão” para combater o Estado Islâmico

Presidente da França voltou a falar que o país está em guerra. Discurso foi feito após operação policial que resultou na morte de dois suspeitos de atentados em Paris

Por Da Redação
18 nov 2015, 10h24
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  • O presidente da França, François Hollande, voltou a afirmar nesta quarta-feira que o país “está em guerra” contra o Estado Islâmico (EI), grupo terrorista que assumiu a autoria pelos ataques terroristas a Paris em 13 de novembro. Ele ainda fez um apelo pela formação de uma “grande coalizão” mundial para combater os radicais, que “ameaçam o mundo todo e cometem massacres no Oriente Médio”.

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    Desde sexta-feira, a França vem intensificando os ataques aéreos na Síria. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), os bombardeios franceses em Raqqa, reduto dos jihadistas no país, mataram 33 militantes do EI nos últimos três dias. Na próxima semana, Hollande viajará para Estados Unidos e Rússia a fim de garantir o apoio do presidente norte-americano, Barack Obama, e do russo, Vladimir Putin, para a formação dessa coalizão contra os extremistas.

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    O discurso de Hollande foi feito após o término de uma operação policial no distrito de Saint-Denis, ao Norte de Paris, que tinha como alvo o jihadista Abdelhamid Abaaoud, apontado pela polícia como o mentor dos atentados de sexta-feira. A ação durou sete horas e resultou na prisão de sete pessoas e na morte de dois suspeitos, entre eles uma mulher-bomba de detonou explosivos junto ao corpo ao perceber o cerco policial. As autoridades de segurança da França não confirmaram se Abaaoud estava no apartamento cercado pelos policiais.

    Hollande disse que “vários” policiais ficaram feridos na ação de hoje. Segundo ele, a polícia não esperava uma resistência tão violenta, mas a operação conseguiu neutralizar terroristas ligados aos ataques de sexta-feira. Uma fonte ligada às investigações afirmou à agência de notícias Reuters que os militantes presentes no apartamento planejavam realizar um ataque ao distrito financeiro parisiense de La Défense. Para o presidente, os acontecimentos desta quarta-feira “confirmam mais uma vez que estamos em guerra, uma guerra contra o terrorismo, que decidiu fazer guerra contra nós”.

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    Hollande também pediu que a população de seu país não revide e nem ceda ao medo. Ele descartou a relação entre a crise dos refugiados e as atentados a Paris, afirmando que a França receberá 30.000 desabrigados nos próximos dois anos. “Essas pessoas do Iraque e da Síria vivem em áreas controladas pelo Estado Islâmico e são mortas por aqueles que nos atacam”, disse.

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    Atentados – O governo francês informou que todas as 129 pessoas mortas nos ataques em Paris foram identificadas. Pelo menos 350 pessoas ficaram feridas nessas ações na capital francesa e algumas delas ainda estão em estado grave.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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