A secretária de Estado americana Hillary Clinton saudou “o fim da longa provação” sofrida pelo soldado israelense Gilad Shalit, libertado nesta terça-feira após mais de cinco anos de detenção e trocado por 1.027 prisioneiros palestinos.
“Nós estamos felizes que a longa provação (…) chegou ao fim para Gilad Shalit”, declarou Hillary durante uma visita na capital líbia. Ela ressaltou que a prisão “durou tempo demais”.
Gilad Shalit foi libertado pelo Hamas em troca de 1.027 prisioneiros palestinos –477 deles libertados nesta terça-feira, enquanto os 550 restantes serão colocados em liberdade em dois meses–, em um acordo entre Israel e o movimento radical islamita.
“Nós também estamos otimistas (…) quanto à libertação de (Ilan) Grapel”, afirmou.
O israelense-americano Ilan Grapel foi preso no dia 12 de junho no Egito acusado de ser um agente do Mossad (serviço de inteligência israelense) e de ter participado da agitação durante os eventos que levaram à queda do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro.
Um acordo sobre sua libertação, em troca de 81 egípcios detidos em Israel, é quase certo, anunciou na segunda-feira a rádio pública israelense citando fontes israelenses oficiais anônimas.
Hillary Clinton chegou nesta terça-feira em Trípoli para uma visita surpresa aos novos líderes da Líbia que tentam acabar com os últimos redutos fiéis ao ex-presidente Muammar Kadhafi.