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Herdeiro da dinastia Gandhi se submete a revalidação eleitoral

Por Da Redação
8 fev 2012, 07h58

Alberto Masegosa.

Nova Délhi, 8 fev (EFE).- O herdeiro da dinastia que estruturou a vida política da Índia independente se submete nesta quarta-feira à revalidação eleitoral no estado de Uttar Pradesh, que com 200 milhões de habitantes é a maior democracia regional do globo.

A convocação tem caráter local e acontece na metade de legislatura, mas pode abrir o caminho para que em 2014 Rahul Gandhi se transforme em candidato à chefia do governo, um cargo que foi ocupado por seu bisavô, sua avó e seu pai.

O herdeiro dos Gandhi se responsabilizou pela campanha do Partido do Congresso dessa região, onde caso obtenha êxito garantirá sua vaga como candidato da legenda de sua família nas próximas eleições gerais.

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Os meios de comunicação antecipam um brilhante futuro político para Rahul, desde que, na qualidade de presidente do partido, sua mãe Sonia o nomeou em 2004 secretário-geral do Congresso, mas sua idoneidade como liderança eleitoral continua imersa em um mar de dúvidas.

Para seus detratores, o jovem Gandhi, de 41 anos, padece de inexperiência e carece da capacidade de estadista de seu bisavô e pai da independência, Jawaharlal Nehru, da autoridade de sua avó, Indira Gandhi, e da simpatia de seu pai, Rajiv.

No empenho por ser revalidado, Rahul contou com o apoio do clã familiar, e tanto sua mãe Sonia, que tem problemas de saúde, como sua irmã Priyanka, tradicionalmente afastada da política, fizeram campanha em Uttar Pradesh em apoio a seu filho e irmão.

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O objetivo é melhorar de maneira substancial os resultados do Congresso nas eleições de 2007, quando obteve 22 das 403 cadeiras da assembleia local, muito longe das 206 do Partido Bahujan Samaj da atual primeira-ministra regional, Kumari Mayawati.

Membro da comunidade intocável – a mais baixa no sistema de castas -, Mayawati é a favorita nas pesquisas, mas poderia perder a maioria absoluta que obteve há cinco anos e se ver obrigada a formar um governo de coalizão.

Com 126 milhões de possíveis eleitores no estado mais povoado e um dos mais pobres do país, a votação se desenvolve em sete fases sucessivas e não terminará até o próximo dia 6 de março, quando está previsto que sejam divulgados os resultados da apuração.

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A convocação se desenvolve paralelamente às eleições regionais de outros quatro estados – Manipur, Punjab, Uttarakhand e Goa -, cujos resultados têm menos repercussão nacional, mas que como em Uttar Pradesh são marcados pela corrupção. EFE

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