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Haiti: epidemia de cólera está se estabilizando, diz governo

Casos da doença já passam de 3.000 no país; mais de 250 pessoas morreram

Por Da Redação
25 out 2010, 11h28

Embora o número de casos de cólera no Haiti já passe de 3.000 e mais de 250 pessoas tenham morrido em decorrência da doença, o diretor-geral do Departamento da Saúde do Haiti, Gabriel Thimote, demonstrou otimismo ao falar da situação do país. Segundo ele, houve uma diminuição no número de mortes e de pessoas hospitalizadas nas áreas mais críticas.

No domingo, cinco casos de cólera foram registrados na capital, Porto Príncipe, mas autoridades da ONU afirmam que os pacientes foram rapidamente diagnosticados e isolados. “A tendência é que o quadro se estabilize, embora não sejamos capazes de dizer que já atingimos um pico”, diz Thimote. As localidades mais atingidas são Douin, Marchand Dessalines e arredores de Saint-Marc, a cerca de 100 quilômetros de Porto Príncipe. No entanto, vários casos foram registrados na cidade de Gonaives e em vilarejos próximos à capital, entre eles Archaei, Limbe e Mirebalais.

No sábado, o presidente haitiano, René Preval, disse que as autoridades estão tomando providências para que o cólera não ultrapasse os limites do foco original. Agências humanitárias disseram, entretanto, que já haviam sido registrados casos da doença fora dessas regiões e que ela pode estar chegando à fronteira da República Dominicana.

A doença – O cólera estava erradicado do Haiti havia mais de um século, mas após violentas chuvas reapareceu na última semana em diversas regiões do norte da ilha. Acredita-se que o surto tenha sido provocado pelo consumo de água contaminada do Rio Artibonite. As pessoas mais vulneráveis são aquelas que vivem em barracas, sem saneamento básico, desde que tiveram suas casas destruídas pelo terremoto que devastou a região em janeiro, deixando 250.000 mortos e mais de 1,5 milhão de desabrigados.

O cólera é uma doença altamente contagiosa, causada por uma bactéria, e provoca diarreias graves. Sem uma hidratação imediata do paciente, torna-se fatal. Um doente pode perder até 10% de seu peso em quatro horas. Contudo, de acordo com Catherine Bragg, coordenadora adjunta de ajudas de emergência da ONU, “já se sabe como prevenir as mortes provocadas pelo cólera, especialmente utilizando antibióticos, purificando a água e distribuindo produtos de higiene”.

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