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Guerra na Ucrânia: Água fria nos planos do Kremlin

Derrota extraordinária do inimigo muito mais poderoso em Izium elevou os ânimos e trouxe nova esperança para o país invadido por Vladimir Putin

Por Amanda Péchy Atualizado em 16 set 2022, 10h18 - Publicado em 16 set 2022, 06h00

“Ao olhar para cima, nosso desejo era ver o céu azul. Hoje, quando olhamos para o alto, estamos procurando uma só imagem: a bandeira da Ucrânia. E nossa bandeira azul e amarela está hasteada na Izium desocupada.” Em seguida ao discurso emocionado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky postou-se sob a garoa fria, com a mão no peito, e viu o estandarte ser erguido no prédio da prefeitura, em meio aos destroços deixados pelo Exército russo em fuga após a liberação da cidade no nordeste da Ucrânia — uma derrota extraordinária do inimigo muito mais poderoso, que elevou os ânimos e trouxe nova esperança para o país invadido por Vladimir Putin há sete meses. Izium serviu de base de operações do Exército russo em sua ofensiva para conquistar a região de Donbas, no leste, uma operação ainda em andamento, que a retomada tanto da estratégica Izium quanto da vizinha Kharkiv, uma das principais cidades ucranianas, ameaça desmantelar. Diante do avanço das tropas de Zelensky, os soldados russos debandaram, deixando para trás mais de 100 tanques, blindados e pilhas de munição. O revés foi um jato de água fria para o Kremlin e repercutiu nos círculos do poder — mais de quarenta políticos assinaram uma petição exigindo “a renúncia de Vladimir Putin do cargo de presidente da Federação Russa”. A Rússia está reagrupando suas forças e deve reagir, contando daqui algumas semanas com a chegada do poderoso general Inverno. Mas a Ucrânia mostrou — mais uma vez — que não pretende desistir sem antes brigar.

Publicado em VEJA de 21 de setembro de 2022, edição nº 2807

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