Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Grupos de direitos humanos acusam Síria de usar estádios de futebol como prisões

Pelo menos 400 pessoas foram presas e 19 morreram desde sábado no país

Por Da Redação
9 Maio 2011, 20h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As forças de segurança sírias estão usando estádios de futebol como presídios improvisados em pelo menos duas cidades do país depois de atacarem casas e prenderem centenas de pessoas, denunciaram duas organizações de direitos humanos. A informação é da rede americana CNN, que não especificou os nomes das ONGs. Mais de 400 pessoas foram detidas, desde sábado, somente na cidade costeira de Banias, um dos locais onde o estádio foi convertido em prisão.

    Publicidade

    A violência na Síria tem se tornado rotina. Nesta segunda-feira, foram ouvidos tiroteios na capital Damasco, onde três pessoas morreram e 200 foram presas. No domingo, 10 pessoas foram assassinadas quando homens armados atacaram um ônibus na província de Homs, segundo informações da rede estatal, que chamou os atiradores de “grupo terrrorista armado”. Em Banias, no noroeste do país, seis manifestantes morreram no sábado. Entre eles, quatro mulheres que exigiam a liberdade de dissidentes presos.

    Publicidade

    Organizações de direitos humanos criticaram as prisões e a violência, pedindo ao governo sírio a criação de uma comissão independente com o objetivo de investigar os crimes. “Nós condenamos o uso contínuo de violência e força excessiva das autoridades sírias contra os cidadãos que protestam pacificamente”, diz um comunicado de seis ONGs publicado no site da Organização Nacional de Direitos Humanos da Síria nesta segunda-feira.

    Tanques e outros veículos armados estão espalhados pelas ruas e nas redondezas de Banias, onde foram cortadas as linhas de telefone, a água e a eletricidade. Em Deraa, cidade onde os protestos começaram, os moradores só podem sair de casa durante algumas horas, até o toque de recolher, para comprar mantimentos. Na sexta-feira, organizações de direitos humanos informaram que ao menos 565 civis morreram durante a repressão do governo aos protestos, que tiveram início em meados do mês passado.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.