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Grupo de esquerda assume autoria de ataque à fábrica da Tesla em Berlim

Ativistas disseram ter mirado o local, que produz 500.000 veículos elétricos por ano, devido ao alto consumo de recursos naturais não sustentáveis

Por Da Redação
5 mar 2024, 17h09

O  grupo ativista de esquerda Vulkan reivindicou nesta terça-feira, 5, a autoria de um incêndio em uma fábrica da Tesla em Berlim, interrompendo a produção de carros até o final da semana. Em uma carta, integrantes do coletivo disseram ter mirado o local, que produz cerca de 500.000 veículos elétricos por ano, devido ao alto consumo de recursos naturais não sustentáveis e não ecológicos.

Em resposta ao incêndio, o chefe da Tesla, o bilionário Elon Musk, disse se tratar de “ecoterrorismo” e que os danos foram na casa de milhões de euros por conta da interrupção na produção.

 “Estes são os ecoterroristas mais idiotas da Terra ou são fantoches daqueles que não têm bons objetivos ambientais”, escreveu no X, antigo Twitter, rede social da qual é dono. “Interromper a produção de veículos elétricos, em vez de veículos movidos a combustíveis fósseis, é uma besteira extrema”.

O incêndio também causou queda de energia em comunidades vizinhas no estado de Brandemburgo. O ministro do Interior da cidade,  Michael Stübgen, afirmou que as autoridades judiciais iriam “punir severamente” aqueles que fossem considerados responsáveis ​​pela sabotagem.

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“Se as descobertas iniciais forem confirmadas, este é um ataque pérfido à nossa infraestrutura eléctrica”, que fez com que dezenas de milhares de pessoas fossem “cortadas dos serviços básicos e colocadas em perigo”, disse. 

Diversos ativistas ambientais tem diferido críticas aos automóveis elétricos, em particular devido à preocupação de que sua produção conduz emissões mais elevadas do que a fabricação do motor interno de carros manuais. A produção e recarga de baterias também tem se tornado um fardo ambiental.  Em ataques em toda a Europa, incluindo na Alemanha, os pneus dos carros elétricos foram cortados ou esvaziados.

Há também um amplo debate sobre o aumento da utilização de águas subterrâneas pela empresa na região, que sofre com uma seca severa há anos. A floresta que ficava no local da fábrica foi derrubada para dar lugar às instalações da indústria.

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