Uma greve geral para denunciar o uso generalizado de funcionários temporários no setor público e no setor privado em Israel foi iniciada nesta quarta-feira após convocação da Central Sindical Histadrout.
A greve engloba cerca de meio milhão de trabalhadores dos setores público e privado, principalmente dos escritórios e hospitais governamentais, prefeituras, companhia de eletricidade, fundos nacionais de seguros, bancos, linhas ferroviárias, portos, a Bolsa e uma parte dos estabelecimentos de ensino.
No aeroporto internacional Ben Gourion, próximo de Tel-Aviv, os aviões estacionaram no pátio às 12H00 locais (8H00 de Brasília), mas pelo menos 25 decolagens foram antecipadas e permitiram que cerca de 10 mil passageiros deixassem o país.
As negociações em vista de um eventual acordo entre a secretaria-geral da Histadrout, Ofer Eini, e o ministro das Finanças Youval Steinitz devem recomeçar no início desta tarde.
Um tribunal responsável por assuntos sociais pediu aos parceiros que encontrem uma solução para melhorar as condições de trabalho dos funcionários provisórios e exigiu que as duas partes informem sobre o avanço das conversações.
A Histadrout exige que uma parte dos trabalhadores provisórios seja integrada no setor público ou que obtenham os mesmos direitos que os colegas titulares.