Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo turco julga quase 500 militares por tentativa de golpe

Acusados são supostos responsáveis pela tentativa fracassada de derrubar o presidente turco há um ano

Por Da redação
1 ago 2017, 12h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A justiça da Turquia iniciou nesta terça-feira o julgamento de quase 500 pessoas acusadas de participar de uma tentativa fracassada de golpe de Estado, há um ano, contra o presidente, Recep Tayyip Erdogan

    Publicidade

    Os suspeitos são em sua maioria militares de alta categoria. A acusação afirma que os réus organizaram o golpe na base aérea de Akinci, no noroeste de Ancara, onde supostamente foram emitidas ordens para bombardear o Parlamento e o palácio presidencial na madrugada de 15 para 16 de julho de 2016.

    Publicidade

    O Ministério Público acusa os réus de tentativa de assassinato ao presidente, homicídio e violação à Constituição. Estima-se que durante a tentativa de golpe morreram cerca de 250 pessoas.

    Dos réus, 461 estão em prisão preventiva e 18 em liberdade condicional à espera de julgamento, enquanto outros sete são considerados foragidos da Justiça.

    Publicidade

    Entre os que serão julgados à revelia se destaca o líder religioso Fethullah Gülen, que vive exilado nos Estados Unidos e é apontado pelo governo como o responsável pela tentativa de golpe. O líder operacional da suposta tentativa frustrada, Adil Oksuz, também está sendo procurado.

    Um amplo sistema de segurança foi mobilizado para julgamento. Cerca de 1.130 agentes foram espalhados dentro e fora da sala de audiência. A operação também conta com veículos blindados, franco-atiradores e um drone de vigilância.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Manifestantes se reuniram em torno da penitenciária e alguns pediram que os acusados fossem condenados à morte.

    Ameaças

    Em uma cerimônia oficial no mês de julho, o presidente turco ameaçou “cortar a cabeça” dos responsáveis pelo golpe de Estado frustrado. O político afirmou que aprovará  a restauração da pena de morte na Turquia, abolida em 2004, se a medida for votada pelo Parlamento.

    Publicidade

    (Com agência EFE e AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.