Governo rejeita exigência das Farc para libertação de refém
O jornalista francês Roméo Langlois está em poder da guerrilha desde 28 de abril
O ministro colombiano de Defesa, Juan Carlos Pinzón, rejeitou, nesta terça-feira, as condições impostas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para a libertação do jornalista francês Roméo Langlois, em poder da guerrilha desde 28 de abril. “Essa organização criminosa não pode, de maneira alguma, impor condições de nenhum tipo”, disse Pinzón durante a apresentação da nova cúpula policial em Bogotá.
O ministro respondeu assim à última exigência das Farc, que, na segunda-feira, condicionaram a libertação de Langlois à abertura de um debate sobre “a liberdade de informar sobre a guerrilha”. As Farc afirmam que a imprensa colombiana está sujeita à manipulação do governo do país.
Responsabilidade – Pinzón também confirmou aos jornalistas que o correspondente tinha assinado um documento eximindo o Exército de responsabilidade em caso de eventuais problemas durante a operação que ele acompanhava quando foi sequestrado. Langlois assinou o documento em 25 de abril, três dias antes de acompanhar as forças de segurança do estado em uma operação antidrogas, disse o ministro.
Sobre a condição de “prisioneiro de guerra” outorgada pelas Farc ao jornalista, o ministro insistiu que Langlois não pode ser chamado dessa forma. “É um cidadão que estava a serviço de sua atividade profissional, e pelo mesmo motivo deve ser libertado rápida e urgentemente”, disse.
(Com agência EFE)