A Venezuela afirmou nesta segunda-feira ter dado um fim ao grupo liderado pelo ator e ex-policial Óscar Pérez, apelidado de “Rambo venezuelano” pela imprensa.
O ator era ex-inspetor da polícia científica nacional e era chamado de terrorista pelo regime de Nicolás Maduro desde quando roubou um helicóptero e atacou as sedes de diversas instituições públicas de Caracas em junho de 2017. As reais motivações de Óscar Pérez eram questionadas por analistas internacionais — para muitos ele seria um idealista solitário em sua cruzada contra o chavismo, enquanto alguns questionavam se ele não seria parte de uma grande encenação do regime de Maduro para desviar as atenções dos venezuelanos.
Segundo informe emitido pelo governo da Venezuela, agentes de segurança do país localizaram Óscar Pérez na região de El Junquito, do município de Libertador, ao noroeste de Caracas.
O ator havia se mantido na clandestinidade entre junho e dezembro de 2017, quando reapareceu ao roubar dezenas de armamentos de uma unidade militar, de onde partiu deixando oficiais militares amordaçados.
De acordo com a versão em língua espanhola da rede de televisão americana CNN, Pérez foi morto na manhã de segunda-feira em um enfrentamento com a Polícia Nacional da Venezuela. O regime de Maduro não confirmou a informação, que a rede de televisão atribuiu a “fontes de alto nível do governo local”, ressaltando, no entanto, não ter conseguido confirmar a morte do ator de forma independente.
Diversos veículos da imprensa venezuelana, entretanto, divulgaram fotos de Pérez com o rosto ensanguentado.
(Com agências)