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Governo de Chávez denuncia ameaças e repatria equipe consular em Miami

Por Da Redação
16 jan 2012, 12h44

Caracas, 16 jan (EFE).- O governo da Venezuela denunciou nesta segunda-feira ameaças contra a equipe de seu consulado em Miami (EUA) depois de anunciar na semana passada seu fechamento e a repatriação de todos os funcionários.

Uma vez ‘constatado com extrema preocupação o aumento das ameaças aos funcionários do consulado venezuelano’, o governo do presidente Hugo Chávez decidiu fechar e transferir os serviços consulares a outras circunscrições, indicou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado divulgado nesta segunda-feira.

Chávez anunciou o fechamento administrativo desse escritório diplomático no sábado, em uma decisão que seguiu a adotada pelo governo de Barack Obama, que no início deste mês considerou como persona non grata a titular do consulado, Livia Acosta Noguera.

Washington agiu com base em ‘acusações sem fundamento divulgadas irresponsavelmente por um canal de televisão mais conhecido por suas novelas do que por sua seriedade jornalística’, ressaltou o comunicado venezuelano desta segunda em referência à ‘Univisión’.

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Após indicar que a medida, a qual chamou de ‘injusta, preocupante e imoral’ evidencia ‘a submissão da agenda de Washington à dos setores políticos extremistas e violentos que atuam no estado da Flórida’, o comunicado venezuelano denunciou uma onda de ameaças aos funcionários do consulado em Miami.

‘Desde a propagação dessas infames especulações, a equipe diplomática e consular venezuelana foi alvo de ameaças e intimidações de indivíduos e organizações que o governo dos Estados Unidos protege no estado da Flórida, correndo um perigo real, grave e iminente’, sustentou o comunicado.

Como consequência, e ‘para preservar sua integridade física e moral’, o governo de Chávez ‘decidiu que a equipe consular deveria retornar a Caracas’ e ‘iniciar uma avaliação integral das condições de funcionamento e segurança’ desse consulado.

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Em virtude dessa medida, detalhou o comunicado, o escritório ‘será impedido, até novo aviso, de cumprir suas atividades normais e oferecer seus serviços frequentes’.

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, disse neste domingo que a medida contra a consulesa foi tomada depois que a ‘Univisión’ transmitiu em dezembro o documentário ‘A Ameaça Iraniana’.

Alguns dos entrevistados desse documentário disseram que as embaixadas do Irã, Cuba e Venezuela haviam participado de um suposto planejamento em 2006 de ataques aos sistemas de várias usinas nucleares nos Estados Unidos, além da Casa Branca, o FBI e a CIA. EFE

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arv/ms-mm

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