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Governo chinês bloqueia palavra ‘sósia’ de sites de busca

A medida foi tomada após o julgamento de Gu Kailai. Internautas espalharam boato de que ela foi representada por outra pessoa parecida em julgamento

Por Da Redação
22 ago 2012, 10h52

Autoridades chinesas bloquearam nesta quarta-feira a palavra “sósia” dos sites de busca na internet após o surgimento de rumores de que a esposa do ex-político chinês Bo Xilai, Gu Kailai, teria sido representada por uma pessoa parecida com ela no julgamento pela morte de um empresário britânico, ocasião em que foi declarada culpada. Os boatos tiveram início após a televisão estatal transmitir um vídeo da advogada de 53 anos enquanto declarava aceitar a sentença. Ela aparecia com o rosto inchado e um pouco mais gorda nas imagens, aspectos que lhe deram uma aparência diferente se comparada a fotos mais antigas.

Dessa forma, alguns internautas, convencidos de que Gu teria recebido um tratamento preferencial, já que seu marido foi membro do Comitê do Partido Comunista Chinês (PCCh), divulgaram a hipótese de que uma sósia teria sido julgada em seu lugar. Kailai foi condenada à pena de morte no começo desta semana, após confessar ter matado o britânico Neil Heywood. Sua sentença, no entanto, foi suspensa por dois anos, uma medida comum na China – onde é permitido comutar a pena capital por uma de prisão perpétua se, ao longo de determinado período, o réu apresentar bom comportamento.

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Repercussão – As autoridades chinesas mostram sinais de nervosismo, principalmente devido ao escândalo político, à medida que se aproxima o Congresso do Partido Comunista – um processo que ocorre a cada dez anos. Durante o encontro irá ocorrer uma transição política, a primeira realizada na era das redes sociais. A censura na internet foi extensa no que se refere ao julgamento de Kailai e os grandes jornais receberam do governo a instrução de utilizar apenas informações da agência oficial em seus sites, algo habitual na China em casos como este.

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Entenda mais sobre o caso Bo Xilai:

(Com a Agência France-Presse)

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