Buenos Aires, 10 fev (EFE).- A ministra argentina de Segurança, Nilda Garré, ordenou uma investigação interna e sanções para os policiais que vazaram fotografias do corpo da modelo Jazmín de Grazia que foram publicadas nesta sexta-feira por um jornal.
O chefe da Polícia Federal Argentina, Enrique Capdevila, ‘tomou a iniciativa de separar da instituição quem puder ter responsabilidade na entrega deste material fotográfico protegido pelo sigilo da instituição’, disse em comunicado o Ministério de Segurança.
Jazmín de Grazia, de 27 anos, foi encontrada morta no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires no último dia 5, e segundo declarou seu namorado dias depois, ela estava ‘sob tratamento psiquiátrico’ e tomava remédios para dormir.
‘Vamos sancionar com o máximo de severidade os funcionários que tenham faltado com seus deveres, violentando ao mesmo tempo os procedimentos judiciais, o direito à intimidade da pessoa e dos familiares da jovem morta’, afirmou a ministra Garré em comunicado em sua conta da rede social Twitter.
Além disso, segundo a agência oficial ‘Télam’, o promotor do caso, Justo Rovira, poderia iniciar um processo penal por ‘violação de segredo’ e citou comandantes policiais para determinar como chegaram à imprensa fotografias que ainda não constam no expediente judicial.
A autópsia de Jazmín de Grazia confirmou que a jovem morreu afogada supostamente após sofrer uma descompensação causada pela ingestão de remédios.
De Grazia ficou famosa em 2002, como participante do ‘reality show’ que lançava modelos ‘Super M’, e depois continuou sua carreira como apresentadora em várias emissoras de televisão. EFE