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Governo argentino promove negócios e investimentos brasileiros em SP

São Paulo, 8 mai (EFE).- Uma missão de empresários e representantes do Governo argentino se reuniu nesta terça-feira em São Paulo com industriais brasileiros para promover negócios e investimentos no país como uma saída aos atritos comerciais existentes. ‘Estabelecemos relações muito boas entre as empresas participantes e caminhamos juntos para conseguir ações concretas, pois todos […]

Por Da Redação
8 Maio 2012, 19h32
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  • São Paulo, 8 mai (EFE).- Uma missão de empresários e representantes do Governo argentino se reuniu nesta terça-feira em São Paulo com industriais brasileiros para promover negócios e investimentos no país como uma saída aos atritos comerciais existentes.

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    ‘Estabelecemos relações muito boas entre as empresas participantes e caminhamos juntos para conseguir ações concretas, pois todos os empresários argentinos, sem destacar um setor em particular, concorrem no mercado brasileiro’, disse à Agência Efe, Beatriz Paglieri, secretária de Comércio Exterior da Argentina.

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    A comitiva argentina, formada por 580 pessoas, se reuniu com representantes de empresas de vários setores associadas à Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Beatriz evitou dar detalhes sobre os resultados do encontro entre os empresários argentinos, de 330 companhias, e os cerca de 400 representantes das 270 empresas brasileiras.

    ‘Ainda não temos como avaliar o volume dos negócios, mas viemos ao Brasil com muitas intenções’, apontou a secretária, que junto ao secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, liderou a delegação argentina na rodada de negócios.

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    A Fiesp, que organizou o encontro em conjunto com o Governo da Argentina, divulgou durante o evento um estudo que aponta que 24% das empresas brasileiras não importam da Argentina por falta de conhecimento.

    O estudo analisou 221 empresas brasileiras e indicou que 45% delas considera ‘viável’ou ‘muito viável’ a substituição de suas importações de produtos argentinos em um prazo de três a cinco anos. ‘Poderíamos comprar mais da Argentina’, afirmou Pablo Skaf, presidente da Fiesp, que defendeu a abertura da indústria naval brasileira para os estaleiros do país vizinho.

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    Para Skaf, o Brasil tem que vender mais para o mercado argentino, mas também deve comprar mais produtos e serviços do país, sem deixar de dar prioridade às próprias empresas brasileiras. ‘Queremos que as companhias brasileiras deixem de comprar de países terceiros para que passem a comprar mais à Argentina’, ressaltou.

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    Brasil e Argentina discutem diferenças e impedimentos comerciais impostas pelo Governo argentino sobre produtos específicos para proteger a indústria nacional e que, segundo os empresários brasileiros, afetam as relações comerciais entre os principais membros do Mercosul.

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    Segundo os números brasileiros, o comércio entre os dois países cresceu 20,2% no ano passado e alcançou um total de 39,6 bilhões de dólares, com um superávit para o Brasil de 5,8 bilhões de dólares. Segundo Skaf, o equilíbrio ‘maior’ da balança comercial e o aumento do fluxo de negócios eliminarão ‘naturalmente’ as barreiras impostas.

    Os setores com maior representação no encontro foram os de alimentos e bebidas, peças de automóveis, farmacêutico, químico, naval e de máquinas. EFE

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