Governo alemão compara ‘black blocs’ de Hamburgo com neonazistas
País acredita que os atos vandalismo foram organizados, premeditados e orquestrados
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h33 - Publicado em 10 jul 2017, 13h03
Manifestante chuta um carro durante protesto contra a conferência do G20 na Alemanha. (Hannibal Hanschke/Reuters)
1/11 Polícia alemã utiliza caminhões pipa e jatos d'água para dispersar manifestações contra a conferência do G20 em Hamburgo, na Alemanha - 06/07/2017 (Fabian Bimmer/Reuters)
2/11 Polícia alemã repreende manifestantes que protestavam contra o G20 em Hamburgo, na Alemanha - 06/07/2017 (Pawel Kopczynski/Reuters)
3/11 Polícia alemã utiliza caminhões pipa e jatos d'água para dispersar manifestações contra a conferência do G20 em Hamburgo, na Alemanha - 06/07/2017 (Fabian Bimmer/Reuters)
4/11 Polícia alemã repreende manifestantes que protestavam contra o G20 em Hamburgo, na Alemanha - 06/07/2017 (Fabian Bimmer/Reuters)
5/11 Polícia e manifestantes entram em confronto em protesto durante a realização da reunião de cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha - 06/07/2017 (Alexander Koerner/Getty Images)
6/11 Manifestantes protestam contra conferência do G20, em Hamburgo, norte da Alemanha - 06/07/2017 (Boris Roessler/Germany Out/AFP)
7/11 Manifestantes levantam cartazes para protestar contra a conferência do G20, em que líderes das maiores economias do mundo se reúnem para discutir assuntos como economia, política, meio ambiente, acordos de paz etc. - 06/07/2017 (Kai Pfaffenbach/Reuters)
8/11 Manifestantes protestam contra conferência do G20, em Hamburgo, norte da Alemanha - 06/07/2017 (Hannibal Hanschke/Reuters)
9/11 Policiais se organizam para conter manifestação contra conferência do G20 que acontece entre 7 e 8 de julho em Hamburgo, na Alemanha - 06/07/2017 (Boris Roessler/Germany Out/AFP)
10/11 Manifestantes levantam cartazes para protestar contra a conferência do G20, em que líderes das maiores economias do mundo se reúnem para discutir assuntos como economia, política, meio ambiente, acordos de paz etc. - 06/07/2017 (Hannibal Hanschke/Reuters)
11/11 Ativistas anti-capitalistas acampam em forma de protesto em frente ao parque Altonaer Volkspark, em Hamburgo, como forma de protesto contra a conferência do G20, na Alemanha (Steffi Loos/AFP)
O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, denunciou nesta segunda-feira a existência de um vandalismo “organizado, premeditado e orquestrado” durante a cúpula do G20 em Hamburgo, no norte do país, e assegurou que os responsáveis por esses atos são “desprezíveis extremistas violentos, assim como os neonazistas e os terroristas islâmicos“.
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Em uma coletiva de imprensa em Berlim, De Maizière ratificou o seu “total apoio” à ação policial diante da “inconcebível e indignante” brutalidade dos distúrbios, com participação de black blocs do norte e do sul da Europa, a quem o ministro tachou de “turistas da violência“.
Maizière relatou que foi impedida a entrada na Alemanha de centenas de pessoas que vinham para participar dos protestos, mas presume que muitos conseguiram passar sozinhos ou em pequenos grupos, e que introduziram no país, separadamente, o equipamento e o material para enfrentar a polícia. “Calculamos que os círculos de extrema-esquerda começaram a se preparar há um ou dois anos”, disse o político.
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O ministro criticou o fato de alguns círculos de esquerda tentarem “entender ou legitimar” o ocorrido. “Não há nada a entender”, disse. “Quem queima carros e saqueia supermercados” não pode ser considerado um manifestante ou ativista, mas um criminoso.
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Em resposta aos que consideram que a polícia provocou a violência ao intervir nas manifestações para separar os ‘black blocs’, Maizière afirmou que as autoridades cumpriram com um mandato da Justiça e lembrou que cerca de 500 agentes ficaram feridos nos distúrbios.
Segundo o balanço realizado ontem pelos responsáveis da operação policial, ficaram feridos 476 agentes, foram realizadas 186 detenções, 225 prisões temporárias e foram ditadas 27 ordens de captura desde duas semanas antes da cúpula até seu encerramento. “Não deixaremos que os delinquentes decidam quando e onde podem acontecer esses atos”, resumiu Maizière.
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(Com EFE)
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