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General brasileiro assumirá posto no Comando Sul dos EUA

Oficial atuará como subcomandante de interoperabilidade do chamado Army South, ou Exército Sul dos Estados Unidos

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 fev 2019, 15h04 - Publicado em 13 fev 2019, 11h10
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  • Veículos do Exército Brasileiro desfilam durante a comemoração do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - 07/09/2018
    Veículos do Exército Brasileiro desfilam durante a comemoração do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - 07/09/2018 (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

    Um general brasileiro passará a integrar um escalão subordinado do Comando Sul das Forças Armadas (SouthCom) dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo almirante Craig Faller, comandante do SouthCom, em uma audiência no Senado americano.

    Segundo Faller, depois de se tornar o primeiro país da América Latina a assinar um acordo para cooperação na área espacial com Washington, o Brasil enviará ainda neste ano “um general para servir como próximo vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul”.

    Em um documento enviado ao Comitê de Serviços Armados do Senado em 7 de fevereiro, Faller destacou ainda que o militar será “o primeiro oficial brasileiro a servir nessa função”.

    De acordo com o Ministério da Defesa brasileiro, o cargo no Exército americano será ocupado por um general de brigada das Forças Armadas, que ainda não foi nomeado.

    O oficial atuará como subcomandante de interoperabilidade do chamado Army South, ou Exército Sul dos Estados Unidos, em português. O comando é uma parte subordinada do Comando Sul dos Estados Unidos.

    O SouthCom é um comando conjunto que integra Exército, Força Aérea, Marinha e Guarda Costeira dos Estados Unidos que atua em 32 países na América Central, América do Sul e Caribe.

    Após sua eleição, Jair Bolsonaro tem mostrado grandes intenções de se aproximar cada vez mais do governo de Donald Trump. Washington também parece ter interesse em uma aliança mais forte, principalmente diante da atual crise venezuelana.

    Em encontro com o chanceler Ernesto Araújo em janeiro, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou que os governos do Brasil e dos Estados Unidos trabalharão juntos contra “regimes autoritários” no mundo.

    Em agosto do ano passado, os dois países assinaram um acordo para cooperação em segurança de voos espaciais e fornecimento de serviços e informações sobre Consciência Situacional Espacial (SSA, do inglês Space Situational Awareness).

    Cooperação

    Segundo o almirante Faller, o Brasil participará da Força-Tarefa Aéreo Marinha para Propósitos Especiais dos Estados Unidos (SPMAGTF) em 2019. O comando, que se reporta à Marinha americana, atua em situações de crise e que necessitem de assistência humanitária e resposta a desastres.

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    Em 2018, a SPMAGTF do Comando Sul realizou sua primeira missão multinacional na América Central, com oficiais do Chile, Honduras e Colômbia.

    Além disso, a Marinha brasileira deve participar este ano dos exercícios navais UNITAS, realizados anualmente pelos Estados Unidos em conjunto com outras armadas latino-americanas

    Segundo o Ministério da Defesa, o Exército brasileiro já atua em cooperação com as forças de diversas outras nações, além dos Estados Unidos.

    O Brasil está desde 2011 no comando da missão de paz da Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) e tem ainda um general atuando na República Democrática do Congo.

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