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Gabinete britânico aprova acordo preliminar sobre Brexit

Proposta de saída do Reino Unido da União Europeia prevê fronteira menos rigorosa entre as duas Irlandas

Por Da Redação
Atualizado em 14 nov 2018, 18h35 - Publicado em 14 nov 2018, 17h49

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou a aprovação de um acordo preliminar sobre o Brexit após reunião ministerial que durou toda a tarde desta quarta-feira (14). Em pronunciamento diante da residência oficial em Downing Street, a premiê conservadora comunicou o apoio político do governo ao pré-acordo, que contou com complexas negociações sobre a saída do Reino Unido do bloco da União Europeia a partir de  29 de março de 2019. Os termos da proposta ainda terão que passar pelo Parlamento.

Elaborado em nível técnico por negociadores do país e da União Europeia (UE), o texto teve a questão irlandesa como principal ponto de conflito. Segundo a emissora irlandesa RTE, os negociadores impuseram uma cláusula de garantia para evitar a instalação de controles alfandegários na fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte após a saída do Reino Unido da UE.

May tem insistido em uma proposta que não preveja checagens alfandegárias na fronteira irlandesa, mas a União Europeia defende a manutenção da Irlanda do Norte sob as regras sanitárias, fiscais e de regulamentação do bloco, incluindo a fiscalização de mercadorias que atravessam a fronteira. 

Dois pontos principais justificam que a fronteira seja mantida como “invisível” entre as Irlandas: 31% das exportações norte-irlandesas são destinadas à República da Irlanda (segundo dados de 2016) e cerca de 30.000 pessoas cruzam diariamente a linha divisória. Além disso, há o temor de que a reinstauração de uma fronteira com controles policiais fragilize o acordo de paz de 1998, que encerrou as tensões na ilha.

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May considera que o problema se resolveria com a criação no futuro de uma “zona de livre-comércio de bens” entre Reino Unido e UE. No entanto, para Bruxelas esse ponto se insere no acordo sobre uma “relação futura”, que será negociada mais à frente. Os 27 países do bloco não negam a ideia de uma zona livre de tarifas e cotas, mas possuem ressalvas às propostas da premiê britânica.

Um movimento político e popular defende a realização de um segundo referendo sobre a saída definitiva do país da União Europeia, tendo como um dos principais expoentes o ex-ministro, Tony BlairCerca de 700 mil pessoas se manifestaram recentemente na capital britânica para apoiar a causa. 

(Com EFE)

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