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G20: líderes mundiais vão da tensão na cúpula à euforia no teatro

Anfitrião da festa, o presidente argentino Maurício Macri não conteve as lágrimas em apresentação no famoso Teatro Colón, em Buenos Aires

Por Da redação
Atualizado em 30 nov 2018, 23h53 - Publicado em 30 nov 2018, 23h36

Os líderes mundiais que abriram nesta sexta-feira, 30, a cúpula do G20 em Buenos Aires trocaram as longas reuniões e conflitos diplomáticos por um clima de descontração absoluta em um espetáculo tipicamente argentino no famoso Teatro Colón, nesta noite. O presidente argentino Mauricio Macri chegou a chorar de emoção ao fim do evento.

Após várias horas de reuniões a portas fechadas, os governantes se dirigiram ao teatro inaugurado em 1908, na Avenida 9 de Julho, no centro de Buenos Aires, a poucos metros do Obelisco, um dos principais pontos turísticos da capital argentina.

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, acompanhado de sua esposa, Bárbara Diez, foram os encarregados de receber os convidados. Depois, se juntaram a eles o presidente da Argentina e a primeira-dama, Juliana Awada. O próprio Macri divulgou em seu Twitter imagens de sua emoção no Teatro Colón e se disse “orgulhosa da Argentina e dos argentinos”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava acompanhado da primeira-dama, Melania, da filha e assessora, Ivanka, e do marido dela, Jared Kushner, que também trabalha para o governo. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, conseguiu chegar à tempo da apresentação após ter de lidar com um problema no avião que a levaria para Buenos Aires, atrasando a viagem.

Na foto de oficial, Merkel ficou ao lado do presidente da China, Xi Jinping, e de sua esposa, Peng Liyuan. A família Trump se posicionou perto de Macri, assim como o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e Abe, sua companheira.

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Por outro lado, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, envolvido no escândalo da morte do jornalista Jamal Khashoggi dentro de um consulado do país na Turquia, ficou no extremo da foto. Perto dele se posicionou o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, que representa a Comunidade do Caribe.

O presidente brasileiro Michel Temer, que não levou a esposa Marcela, também se posicionou no canto, próximo a Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido.

Imortalizada a imagem, os líderes e outras figuras importantes da comunidade internacional, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, foram para seus lugares na plateia do Teatro Colón para assistir ao espetáculo “Argentum”, que, segundo a presidência da Argentina, visava sintetizar a identidade do país.

Com direção de arte de Ricky Pashkus e grande uso de aparatos tecnológicos, a apresentação, de cerca de 40 minutos, reuniu 84 dançarinos e 75 músicos, além da participação de vários artistas convidados.

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Depois do espetáculo, todos foram para o Salão Dourado para um jantar com um menu que inclui pratos típicos argentinos e uma seleção de vinhos de diferentes regiões do país.

Considerado como uma das melhores casas de ópera do mundo, o Teatro Colón recebeu ao longo de sua história grandes artistas mundiais, como Plácido Domingo, Luciano Pavarotti, entre outros.

O forte esquema de segurança, que envolve mais de 22.000 agentes argentinos, deixou Buenos Aires praticamente sitiada. As principais avenidas ao redor do Teatro Colón foram fechadas, assim como no centro de convenções Costa Salguero, palco do G20.

(com agência EFE)

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