O general Martin Dempsey, futuro chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, advertiu nesta terça-feira o Irã para que cesse o desenvolvimento de seu programa nuclear e não se intrometa nos assuntos internos do Iraque.
Segundo Dempsey, o Irã é “uma força desestabilizadora” na região devido ao controvertido programa nuclear desse país e responsabilizou seu governo por respaldar as forças hostis à presença militar americana no Iraque.
“A probabilidade de que o Irã cometa um erro de cálculo sobre a determinação dos Estados Unidos é alta”, comentou o militar ante a comissão de Defesa do Senado durante a sessão para confirmá-lo no cargo.
“O Irã pretende fazer crer que nos expulsou do Iraque”, disse. Os 47.000 militares norte-americanos que ainda estão no Iraque deixarão o país antes do fim do ano. O Irã foi condenado por seis resoluções das Nações Unidas e acusado pelas grandes potências e pela Agência Internacional de Energia Atômica de desenvolver seu programa nuclear para fins militares, o que é negado pelo regime dos aiatolás.